Notícia
Ferreira Leite diz que alegada compra de votos é "história de campanha"
A líder do PSD diz tratar-se de "uma história dentro da campanha", recusando responder se, depois das eleições, admite investigar o alegado pagamento de votos dentro do seu partido.
17 de Setembro de 2009 às 11:11
A líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, disse hoje desconhecer uma alegada compra de votos dentro do partido, condenando à partida esse tipo de atitudes, e sugeriu que o assunto surgiu por se estar em período de campanha eleitoral.
A edição online da revista Sábado noticiou quarta-feira que é prática corrente a "compra" de votos a militantes das várias secções de Lisboa do PSD, a quem os candidatos pagam as quotas em troca do voto nas eleições internas.
Questionada hoje sobre este assunto no Fórum da TSF, Manuela Ferreira Leite disse que a notícia é "sobre factos que desconhece e sobre atitudes que evidentemente condena". "É um assunto que está a ser retomado a oito dias [do fim] da campanha eleitoral. Vamos ver quantas mais notícias vão surgir, é uma história dentro da campanha", afirmou, recusando responder se, depois das eleições, admite investigar o tema.
Apoiando-se em testemunhos de vários militantes e ex-militantes sociais-democratas, a revista Sábado afirma que os candidatos a deputados António Preto e Helena Lopes da Costa sabiam e pactuaram com as práticas de compra de votos, que segundo uma militante, chegaram a envolver promessas de emprego em órgãos autárquicos a quem se filiasse, e à família inteira, no PSD.
A Sábado cita dados estatísticos que mostram que as principais secções do PSD na distrital de Lisboa "duplicaram de militantes com quotas pagas" entre 2002 e 2008, com quotas "pagas indiscriminadamente por alguém que não os militantes, e afirma que há avençados nas juntas de freguesia a servirem como "angariadores" de militantes para votarem no presidente de secção.
A inclusão de António Preto e Helena Lopes da Costa nas listas do PSD às legislativas de 27 de Setembro foi fortemente criticada dentro e fora do partido. Preto é acusado de fraude fiscal e falsificação de assinatura e Helena Lopes da Costa é acusada de abuso de poder, enquanto vereadora da Câmara Municipal de Lisboa.
Ambos negaram a prática ou o conhecimento das situações apontadas pelos militantes sociais-democratas à revista.
Francisco Louçã foi o primeiro líder partidário a comentar a notícia, desafiando Ferreira Leite a pronunciar-se sobre esta questão, dizendo que "uma política de verdade nunca compra ou vende opiniões".
"É hoje notícia ao fim da tarde que um deputado do PSD, candidato a deputado do PSD, teria oferecido, com testemunhos de pessoas que dizem que sim, e veremos o que ele diz, a compra de votos no seu próprio partido, a 25 ou 30 euros, mais umas avenças numas juntas de freguesia, para poder ganhar algumas eleições internas, tudo pequena e média influência, como diriam os Gato Fedorento", afirmou o líder do BE.
A edição online da revista Sábado noticiou quarta-feira que é prática corrente a "compra" de votos a militantes das várias secções de Lisboa do PSD, a quem os candidatos pagam as quotas em troca do voto nas eleições internas.
Apoiando-se em testemunhos de vários militantes e ex-militantes sociais-democratas, a revista Sábado afirma que os candidatos a deputados António Preto e Helena Lopes da Costa sabiam e pactuaram com as práticas de compra de votos, que segundo uma militante, chegaram a envolver promessas de emprego em órgãos autárquicos a quem se filiasse, e à família inteira, no PSD.
A Sábado cita dados estatísticos que mostram que as principais secções do PSD na distrital de Lisboa "duplicaram de militantes com quotas pagas" entre 2002 e 2008, com quotas "pagas indiscriminadamente por alguém que não os militantes, e afirma que há avençados nas juntas de freguesia a servirem como "angariadores" de militantes para votarem no presidente de secção.
A inclusão de António Preto e Helena Lopes da Costa nas listas do PSD às legislativas de 27 de Setembro foi fortemente criticada dentro e fora do partido. Preto é acusado de fraude fiscal e falsificação de assinatura e Helena Lopes da Costa é acusada de abuso de poder, enquanto vereadora da Câmara Municipal de Lisboa.
Ambos negaram a prática ou o conhecimento das situações apontadas pelos militantes sociais-democratas à revista.
Francisco Louçã foi o primeiro líder partidário a comentar a notícia, desafiando Ferreira Leite a pronunciar-se sobre esta questão, dizendo que "uma política de verdade nunca compra ou vende opiniões".
"É hoje notícia ao fim da tarde que um deputado do PSD, candidato a deputado do PSD, teria oferecido, com testemunhos de pessoas que dizem que sim, e veremos o que ele diz, a compra de votos no seu próprio partido, a 25 ou 30 euros, mais umas avenças numas juntas de freguesia, para poder ganhar algumas eleições internas, tudo pequena e média influência, como diriam os Gato Fedorento", afirmou o líder do BE.