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Faturas eletrónicas emitidas pelas empresas duplicam no primeiro semestre de 2021

Conclusão é de um estudo da Seres, dedicada ao intercâmbio eletrónico de documentos. Empresa indica que, com este aumento do número de faturas eletrónicas emitidas, as empresas portuguesas conseguiram poupar mais de 47 milhões de euros. 

Ricardo Meireles/Sábado
25 de Janeiro de 2022 às 13:09
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O número de faturas eletrónicas emitidas em Portugal duplicou no primeiro semestre de 2021, face a igual período do ano anterior. A conclusão é de um estudo da Seres, empresa dedicada ao intercâmbio eletrónico de documentos, que indica que, com este aumento, as empresas portuguesas conseguiram poupar mais de 47 milhões de euros. 

Ao todo, o estudo da Seres revela que as empresas nacionais emitiram, entre janeiro e março do ano passado, 6.106.070 faturas eletrónicas, um número que compara com os 3.281.432 documentos que foram emitidos no mesmo período de 2020. Quer isto dizer que foram emitidas quase o dobro das faturas registadas no período homólogo.

Segundo a Seres, este aumento na adoção da fatura eletrónica "reflete-se diretamente nas poupanças das empresas não só a nível de despesas de gestão, como também no número de horas, permitindo uma gestão de poupança de 47.383.100 euros e de 7 anos laborais (25.820 horas)". 

Ou seja, os processos de faturação foram mais rápidos e mais seguros, com o reforço da digitalização, como também geraram ganhos acrescidos na poupança das empresas portuguesas.

O estudo, que contou com a participação de mais de 34.500 empresas, mostra ainda que Lisboa foi a cidade que registou a maior subida na emissão de faturas (81%), seguida por Faro (8%), Porto (2,38%), e Aveiro (2,22%). Lisboa (22%) e Faro (17,8%) são também as cidades onde o valor total de faturas emitidas mais aumentou, com Setúbal na terceira posição (11,89%) e, em quarto lugar, o Porto (9,02%).

A utilização de fatura eletrónica nos contratos públicos passou a ser obrigatória em 2020 e, desde então, as empresas portuguesas têm vindo a aumentar o número de faturas eletrónicas emitidas. A pandemia da covid-19 veio acelerar ainda mais o processo, dando o impulso que faltava para uma utilização massiva das novas tecnologias.

"A pandemia fez aumentar exponencialmente a utilização da fatura eletrónica, pois a obrigatoriedade do teletrabalho resultou na contratação de soluções e serviços tecnológicos por parte das empresas que antigamente, estavam postos em segundo plano", refere Alberto Redondo, CMO da Seres Iberia, em comunicado.
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