Notícia
Euro regista maior série de quedas mensais desde Abril de 2000
O euro desvalorizou, em Maio, pelo sexto mês consecutivo, atingido, assim, a maior série de quedas mensais desde Abril de 2000. A pressionar a moeda única, estiveram os receios com os défices de alguns países da Zona Euro, principalmente, Grécia, Espanha e Portugal.
31 de Maio de 2010 às 19:58
O euro desvalorizou, em Maio, pelo sexto mês consecutivo, atingido, assim, a maior série de quedas mensais desde Abril de 2000. A pressionar a moeda única, estiveram os receios com os défices de alguns países da Zona Euro, principalmente, Grécia, Espanha e Portugal.
Os receios de contágio da Grécia a outros países da Zona Euro e os ataques dos especuladores, foram a principal razão que pressionou os mercados e fez com que a moeda única encerrasse Maio a desvalorizar 7,6% face ao dólar.
Durante este mês, especulou-se que Portugal e Espanha fossem os próximos países a precisarem da intervenção do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da União Europeia (UE), tal como aconteceu com a Grécia. Para evitar esta situação ambos os países, juntamente com a Itália, aprovaram medidas de austeridade para conter os défices públicos. Entre elas, incluem-se, o corte na despesa pública, congelamento de salários na função pública e subida generalizada de impostos.
Por outro lado, para salvaguardar moeda única, a EU e o FMI aprovaram um pacote de financiamento no valor de 750 mil milhões de euros.
No dia 17 de Maio, o euro atingiu mínimos de Abril de 2006 com os investidores a recearem que as medidas de austeridade aprovadas por alguns governos da Europa e a crise orçamental penalizassem o crescimento da economia da região.
Outro dos factores que contribuiu para a queda do euro, foi os cortes nos “ratings” pelas agências de notação financeira, de alguns países da União Monetária, como a Grécia, Espanha e Portugal. Ontem, a agência de notação financeira Fitch cortou o “rating” da Espanha, passando de “AAA” para “AA+”.
Neste momento, o euro encaminha-se para a sexta queda mensal consecutiva face à divida norte-americana.
Hoje, o euro está, no entanto, a valorizar 0,23% face ao dólar, para 1,2302 dólares.
Os receios de contágio da Grécia a outros países da Zona Euro e os ataques dos especuladores, foram a principal razão que pressionou os mercados e fez com que a moeda única encerrasse Maio a desvalorizar 7,6% face ao dólar.
Por outro lado, para salvaguardar moeda única, a EU e o FMI aprovaram um pacote de financiamento no valor de 750 mil milhões de euros.
No dia 17 de Maio, o euro atingiu mínimos de Abril de 2006 com os investidores a recearem que as medidas de austeridade aprovadas por alguns governos da Europa e a crise orçamental penalizassem o crescimento da economia da região.
Outro dos factores que contribuiu para a queda do euro, foi os cortes nos “ratings” pelas agências de notação financeira, de alguns países da União Monetária, como a Grécia, Espanha e Portugal. Ontem, a agência de notação financeira Fitch cortou o “rating” da Espanha, passando de “AAA” para “AA+”.
Neste momento, o euro encaminha-se para a sexta queda mensal consecutiva face à divida norte-americana.
Hoje, o euro está, no entanto, a valorizar 0,23% face ao dólar, para 1,2302 dólares.