Notícia
EUA preparam cortes de 100 mil milhões na Defesa
A vaga de austeridade que também está a varrer os Estados Unidos chegou à Defesa.
10 de Agosto de 2010 às 09:42
A maior potencia militar do mundo prepara cortes equivalentes a 100 mil milhões dólares (75 mil milhões de euros) ao longo dos próximos cinco anos. Cortar na burocracia para libertar mais meios para as operações militares é o objectivo.
Os planos de emagrecimento do Orçamento do Pentágono foram ontem à noite apresentados por Robert Gates, secretário de Estado norte-americano da Defesa.
Gates anunciou que irá recomendar ao presidente Barack Obama que um dos dez maiores comandos militares dos Estados Unidos, o Joint Forces Command (Comando das Forças Conjuntas), seja eliminado.
Esse comando, sedeado no Estado da Virgínia e que dispõe de 2.800 funcionários civis e militares e outros 3.000 sub-contratados, é responsável por treinar tropas de diferentes serviços militares norte-americanos que actuam juntas no terreno, dispondo de um Orçamento anual de 240 milhões de dólares.
O secretário de Estado anunciou ainda que o Pentágono deverá reduzir em 10% os gastos com sub-contratações no próximo ano, incluindo serviços de informação. O número de funcionários do gabinete do secretário será congelado e o número de generais e almirantes nas Forças Armadas será reduzido em pelo menos meia centena.
"Deixem-me ser claro. O que temos de fazer não é reduzir o orçamento de ponta do Departamento, mas sim reduzir significativamente os excessos nas despesas gerais", frisou o governante.
As despesas militares dispararam nos Estados Unidos desde os atentados do 11 de Setembro de 2001, que levaram às intervenções no Iraque e no Afeganistão. O orçamento militar do país ronda actualmente os 700 mil milhões de dólares (528 mil milhões de euros, três vezes o PIB português). Os cortes planeados visam economizar cerca de 100 mil milhões (75 mil milhões de euros) nos próximos cinco anos.
Os planos de emagrecimento do Orçamento do Pentágono foram ontem à noite apresentados por Robert Gates, secretário de Estado norte-americano da Defesa.
Esse comando, sedeado no Estado da Virgínia e que dispõe de 2.800 funcionários civis e militares e outros 3.000 sub-contratados, é responsável por treinar tropas de diferentes serviços militares norte-americanos que actuam juntas no terreno, dispondo de um Orçamento anual de 240 milhões de dólares.
O secretário de Estado anunciou ainda que o Pentágono deverá reduzir em 10% os gastos com sub-contratações no próximo ano, incluindo serviços de informação. O número de funcionários do gabinete do secretário será congelado e o número de generais e almirantes nas Forças Armadas será reduzido em pelo menos meia centena.
"Deixem-me ser claro. O que temos de fazer não é reduzir o orçamento de ponta do Departamento, mas sim reduzir significativamente os excessos nas despesas gerais", frisou o governante.
As despesas militares dispararam nos Estados Unidos desde os atentados do 11 de Setembro de 2001, que levaram às intervenções no Iraque e no Afeganistão. O orçamento militar do país ronda actualmente os 700 mil milhões de dólares (528 mil milhões de euros, três vezes o PIB português). Os cortes planeados visam economizar cerca de 100 mil milhões (75 mil milhões de euros) nos próximos cinco anos.