Notícia
EUA aplicam sanções a empresas de minérios que financiam o grupo Wagner
As entidades estão localizadas na República Centro-Africana, nos Emirados Árabes Unidos e na Rússia e, com transações ilícitas de ouro, financiam o Grupo Wagner e apoiam as suas forças armadas na Ucrânia e em África.
28 de Junho de 2023 às 08:07
Os Estados Unidos sancionaram terça-feira um indivíduo e quatro empresas vinculadas ao grupo mercenário russo Wagner e ao seu líder, Yevgeniy Prigozhin, envolvidos em transações ilegais de ouro para financiar as suas atividades.
As entidades estão localizadas na República Centro-Africana, nos Emirados Árabes Unidos e na Rússia e, com essas transações ilícitas de ouro, financiam o Grupo Wagner e apoiam as suas forças armadas na Ucrânia e em África.
Através de comunicado, o departamento do Tesouro norte-americano explicou que o Grupo Wagner financia as suas operações, em parte, através da exploração de recursos naturais em países como República Centro-Africana e Mali.
As empresas sancionadas são a Midas Ressources, companhia de mineração com sede na República Centro-Africana que, segundo os EUA, é "filiada à Yevgeniy Prigozhin" e considerada "chave para financiar as operações da Wagner" naquele e em outros países.
Também foram alvo das sanções a Diamville, empresa compradora de ouro e diamantes sediada no mesmo país africano e que, segundo o Tesouro, participa num esquema de venda desse metal, e a Industrial Resources General Trading, distribuidora de produtos industriais com sede no Dubai que forneceu apoio financeiro a Prigozhin através dos seus acordos comerciais com a Diamville.
Finalmente, os EUA sancionaram a Limited Liability Company, com sede na Rússia, que também participou no esquema de venda de ouro, assim como o russo Andrey Nikolayevich Ivanov, executivo do Wagner Group cujo trabalho tem sido fundamental para as suas atividades no Mali.
As sanções visam interromper "atores-chave na rede financeira e na estrutura internacional do Grupo Wagner", disse o subsecretário do Tesouro para Terrorismo e Inteligência Financeira, Brian Nelson, citado em comunicado.
Como resultado dessas sanções, todos os bens e participações dos visados nos Estados Unidos serão congelados.
O Grupo Wagner, uma empresa russa de segurança privada de propriedade de Yevgueni Prigozhin, foi contratado pelo Kremlin para a guerra na Ucrânia, embora as suas operações também se estendam a outros países como Síria, Líbia, Mali ou República Centro-Africana.
As entidades estão localizadas na República Centro-Africana, nos Emirados Árabes Unidos e na Rússia e, com essas transações ilícitas de ouro, financiam o Grupo Wagner e apoiam as suas forças armadas na Ucrânia e em África.
As empresas sancionadas são a Midas Ressources, companhia de mineração com sede na República Centro-Africana que, segundo os EUA, é "filiada à Yevgeniy Prigozhin" e considerada "chave para financiar as operações da Wagner" naquele e em outros países.
Também foram alvo das sanções a Diamville, empresa compradora de ouro e diamantes sediada no mesmo país africano e que, segundo o Tesouro, participa num esquema de venda desse metal, e a Industrial Resources General Trading, distribuidora de produtos industriais com sede no Dubai que forneceu apoio financeiro a Prigozhin através dos seus acordos comerciais com a Diamville.
Finalmente, os EUA sancionaram a Limited Liability Company, com sede na Rússia, que também participou no esquema de venda de ouro, assim como o russo Andrey Nikolayevich Ivanov, executivo do Wagner Group cujo trabalho tem sido fundamental para as suas atividades no Mali.
As sanções visam interromper "atores-chave na rede financeira e na estrutura internacional do Grupo Wagner", disse o subsecretário do Tesouro para Terrorismo e Inteligência Financeira, Brian Nelson, citado em comunicado.
Como resultado dessas sanções, todos os bens e participações dos visados nos Estados Unidos serão congelados.
O Grupo Wagner, uma empresa russa de segurança privada de propriedade de Yevgueni Prigozhin, foi contratado pelo Kremlin para a guerra na Ucrânia, embora as suas operações também se estendam a outros países como Síria, Líbia, Mali ou República Centro-Africana.