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Jato de Prigozhin aterra na Bielorússia. Kremlin deixa cair acusações por rebelião

O líder do grupo mercenário russo Wagner terá chegado, esta terça-feira, à Bielorússia para cumprir o exílio, na sequência de um acordo ao abrigo do qual o Kremlin devia arquivar o processo-crime por rebelião, algo que foi entretanto anunciado.

Reuters
27 de Junho de 2023 às 11:44
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Um jato privado da propriedade de Yevgeny Prigozhin, o líder do grupo Wagner, aterrou, esta terça-feira, num aeródromo militar na Bielorússia, numa altura em que se espera que inicie o seu exílio da Rússia.

O jato privado, um Embraer Legacy 600, registado na Rússia, aterrou na base aérea militar de Machulishchi, perto de Minsk esta manhã, procedente da cidade russa de Rostov, de acordo com informações avançadas pelo projeto bielorusso de monitorização independente Hajun, citadas pelo jornal britânico The Telegraph, embora não haja confirmação oficial de que Prigozhin seguia a bordo.

A informação, que está a ser avançada por vários órgãos de comunicação social, surge depois de o Serviço Federal de Segurança Russo (FBS) ter anunciado que arquivou o processo instaurado contra os combatentes do grupo paramilitar acusados de organizar uma rebelião armada para derrubar a a liderança militar do país.

"O processo-crime relativo ao motim armado desencadeado pela empresa militar privada Wagner foi fechado", indicou o FSB, num comunicado. Além disso, segundo a agência RIA Novosti, estavam também em curso preparativos para a transferência de equipamentos de artilharia pesada do grupo Wagner para as forças militares russas.

O arquivamento das acusações contra o grupo Wagner encontra-se contemplado no acordo para pôr termo à rebelião, mediado pelo presidente bielorusso, Alexander Lukashenko, à luz do qual foi dada a opção aos combatentes do grupo mercenário ou de partirem com o seu líder para o país vizinho ou de integrarem as forças armadas russas.

Na conferência de imprensa diária, esta manhã, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que os termos do acordo estavam a ser implementados, enfatizando que o Presidente russo, Vladimir Putin, cumpre sempre a sua palavra, apontando desconhecer quantos combatentes tinha escolhido assinar contrato com o Ministério da Defesa.



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