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Estado poupa 28% por cada trabalhador em "lay off"

Em 2009, a Segurança Social gastou menos 28% com trabalhadores em "lay off" do que gastaria com subsídios de desemprego.

11 de Janeiro de 2010 às 00:01
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Em 2009, a Segurança Social gastou menos 28% com trabalhadores em "lay off" do que gastaria com subsídios de desemprego.

O apoio concedido aos trabalhadores que sofreram reduções de horário de trabalho ou tiveram os contratos suspensos (“lay off”) custou 20,8 milhões de euros ao Estado no ano passado. Porém, esta solução, que inclui as ajudas dadas às empresas para superarem a crise económica, acabou por ser vantajosa para a Segurança Social. Com efeito, um trabalhador em “lay off” custa menos 28% do que se cair numa situação de desemprego subsidiado.

De acordo com a lei, os desempregados têm direito a um subsídio correspondente a 65% do salário bruto, que é suportado integralmente pela Segurança Social. Já os trabalhadores vítimas de redução de actividade recebem apenas dois terços do salário bruto, cabendo à Segurança Social apenas 70% deste valor (ou 85% no caso dos trabalhadores enviados para formação no âmbito do programa “Qualificação e Emprego”).

Ora, um trabalhador a ganhar 700 euros, por exemplo, que fosse para o desemprego receberia um subsídio de 455 euros, pago integralmente pelos dinheiros públicos. Em “lay off”, a Segurança Social teria que garantir uma compensação de 326,6 ou de 392,7 euros, o que representa uma poupança entre os 62 e os 128 euros.

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