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Endividamento da economia sobe pelo quarto mês e atinge recorde de 739,9 mil milhões
O endividamento da economia voltou a aumentar pelo quarto mês consecutivo, devido sobretudo ao setor público.
O endividamento da economia voltou a aumentar em outubro, pelo quarto mês consecutivo. De acordo com dados do Banco de Portugal, divulgados esta quarta-feira, atingiu um novo recorde de 739,9 mil milhões de euros.
Isto representa, segundo o Banco de Portugal, uma subida de perto de 1,9 mil milhões de euros face ao mês anterior.
"Este aumento deveu-se integralmente ao acréscimo do endividamento do setor público", afirma o regulador, notando que o "incremento do endividamento do setor público refletiu-se, sobretudo, no crescimento do endividamento face ao setor financeiro (1,5 mil milhões de euros) e face às próprias administrações públicas (0,7 mil milhões de euros). Estes aumentos foram parcialmente compensados pela redução do endividamento face ao exterior (0,2 mil milhões de euros)".
Já o endividamento do setor privado, afirma o Banco de Portugal, "praticamente não se alterou, com a redução do endividamento das empresas face ao setor financeiro (0,7 mil milhões de euros) a ser compensada pelo aumento do endividamento das empresas face ao exterior (0,4 mil milhões de euros), e pelo acréscimo do endividamento dos particulares perante o setor financeiro (0,2 mil milhões de euros)".
"Em outubro de 2020, o endividamento do setor não financeiro situou-se em 739,9 mil milhões de euros, dos quais 337,2 mil milhões de euros respeitavam ao setor público e 402,7 mil milhões de euros ao setor privado", refere a entidade liderada por Mário Centeno.
Isto representa, segundo o Banco de Portugal, uma subida de perto de 1,9 mil milhões de euros face ao mês anterior.
"Este aumento deveu-se integralmente ao acréscimo do endividamento do setor público", afirma o regulador, notando que o "incremento do endividamento do setor público refletiu-se, sobretudo, no crescimento do endividamento face ao setor financeiro (1,5 mil milhões de euros) e face às próprias administrações públicas (0,7 mil milhões de euros). Estes aumentos foram parcialmente compensados pela redução do endividamento face ao exterior (0,2 mil milhões de euros)".
Já o endividamento do setor privado, afirma o Banco de Portugal, "praticamente não se alterou, com a redução do endividamento das empresas face ao setor financeiro (0,7 mil milhões de euros) a ser compensada pelo aumento do endividamento das empresas face ao exterior (0,4 mil milhões de euros), e pelo acréscimo do endividamento dos particulares perante o setor financeiro (0,2 mil milhões de euros)".