Notícia
Empresas de distribuição podem ficar sem produtos amanhã
José António Rousseau, da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), alertou hoje que se a greve dos transportadores de mercadorias continuar “é possível que a partir de amanhã já haja ruptura de ‘stocks’” nas empresas de distribuição.
09 de Junho de 2008 às 19:44
José António Rousseau, da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), alertou hoje que se a greve dos transportadores de mercadorias continuar “é possível que a partir de amanhã já haja ruptura de ‘stocks’” nas empresas de distribuição.
Em declarações ao Jornal de Negócios, o responsável apontou que “hoje já houve lojas que sofreram um falha total no abastecimento”, algo que porém ainda não teve repercussões nas prateleiras pois os ‘stocks’ existentes deram para contornar a situação.
“Se a situação se restabelecer, não haverá problemas, mas se continuar é possível que a partir de amanhã já haja ruptura” avançou.
A APED emitiu ao final da tarde um comunicado onde se manifestou “preocupada com falta de condições de segurança para a livre circulação de mercadorias”, tendo Rousseau salientado que “o acompanhamento” que tem sido feito às carrinhas dos supermercados ao hipermercados “tem sido ineficaz”.
“Os piquetes fazem o que querem e ninguém intervém” lamentou ao JdN.
No comunicado da APED é ainda salientado que “os motoristas que querem usar o direito de circulação, são impedidos de o fazer, através de ameaças físicas e do apedrejamento das viaturas perante a incompreensível passividade das autoridades policiais”.
Segundo a mesma fonte, “os produtos alimentares, nomeadamente perecíveis, estão bloqueados dentro das viaturas, com os motores dos aparelhos de frio em funcionamento, para evitar a degradação dos alimentos. Como é evidente esta situação não pode continuar, até porque os reservatórios de combustível estão a ficar quase vazios”.
O comunicado conclui então que “se esta situação de bloqueio não for resolvida, as empresas associadas da APED ficam assim sem hipótese de fornecer as lojas e os produtos deixarão de ser repostos, com as naturais consequências para o normal abastecimento da população.”
Em declarações ao Jornal de Negócios, o responsável apontou que “hoje já houve lojas que sofreram um falha total no abastecimento”, algo que porém ainda não teve repercussões nas prateleiras pois os ‘stocks’ existentes deram para contornar a situação.
A APED emitiu ao final da tarde um comunicado onde se manifestou “preocupada com falta de condições de segurança para a livre circulação de mercadorias”, tendo Rousseau salientado que “o acompanhamento” que tem sido feito às carrinhas dos supermercados ao hipermercados “tem sido ineficaz”.
“Os piquetes fazem o que querem e ninguém intervém” lamentou ao JdN.
No comunicado da APED é ainda salientado que “os motoristas que querem usar o direito de circulação, são impedidos de o fazer, através de ameaças físicas e do apedrejamento das viaturas perante a incompreensível passividade das autoridades policiais”.
Segundo a mesma fonte, “os produtos alimentares, nomeadamente perecíveis, estão bloqueados dentro das viaturas, com os motores dos aparelhos de frio em funcionamento, para evitar a degradação dos alimentos. Como é evidente esta situação não pode continuar, até porque os reservatórios de combustível estão a ficar quase vazios”.
O comunicado conclui então que “se esta situação de bloqueio não for resolvida, as empresas associadas da APED ficam assim sem hipótese de fornecer as lojas e os produtos deixarão de ser repostos, com as naturais consequências para o normal abastecimento da população.”