Notícia
Empresas preveem aumentar exportações em 1,1% este ano
Inquérito realizado pelo INE mostra que as empresas portuguesas antecipam "um acréscimo de 1,7% nas exportações para os mercados Intra-UE e uma diminuição de 0,3% para os países Extra-UE". INE diz que resultados refletem, "em elevado grau", a incerteza no contexto internacional, "com impactos inesperados na procura e nos preços".
As empresas perspetivam aumentar em 1,1% as exportações de bens este ano, face ao ano anterior, segundo um inquérito divulgado esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). O aumento é explicado pelo acrécimo previsto nas exportações para o mercado europeu, enquanto se antecipa uma diminuição das vendas fora da União Europeia (UE).
Os resultados do Inquérito sobre Perspetivas de Exportação de Bens (IPEB), realizado em dezembro de 2022, revelam que a incerteza quanto à evolução dos preços é apontada como principal factor que "influencia de forma significativa" as previsões das empresas sobre a exportação de bens para 2023, cujo crescimento é mais contido que em anos anteriores.
Para este ano, as empresas portuguesas antecipam "um acréscimo de 1,7% nas exportações para os mercados Intra-UE e uma diminuição de 0,3% para os países Extra-UE".
Por categorias económicas, destacam-se um acréscimo estimado das exportações de máquinas, outros bens de capital, sem considerar o material de transporte, e acessórios (8,2%). Por outro lado, as empresas anteveem uma diminuição de 1,1% nos fornecimentos industriais não especificados.
Em alguns casos, os aumentos são esperados "em resultado de acréscimos de preços" e não de um crescimento dos bens transacionados. Já as previsões de descida nas exportações devem-se à "previsão de contração da procura e de paragens programadas ou descontinuidade de linhas de produção, em resposta às condições de mercado, às disrupções nas cadeias de valor global e aos aumentos nos custos dos fatores de produção".
As perspetivas das empresas quanto às exportações de bens para 2023 podem, segundo o INE, "refletir, em elevado grau, a incerteza quanto aos desenvolvimentos do enquadramento internacional, com impactos inesperados na procura e nos preços".
O inquérito revela ainda que as empresas, sobretudo as da indústria transformadora, "não esperam melhorias" para o início de 2023 na procura global e e em particular na procura externa (carteira de encomendas).
(Notícia atualizada às 11:32)
Os resultados do Inquérito sobre Perspetivas de Exportação de Bens (IPEB), realizado em dezembro de 2022, revelam que a incerteza quanto à evolução dos preços é apontada como principal factor que "influencia de forma significativa" as previsões das empresas sobre a exportação de bens para 2023, cujo crescimento é mais contido que em anos anteriores.
Por categorias económicas, destacam-se um acréscimo estimado das exportações de máquinas, outros bens de capital, sem considerar o material de transporte, e acessórios (8,2%). Por outro lado, as empresas anteveem uma diminuição de 1,1% nos fornecimentos industriais não especificados.
Em alguns casos, os aumentos são esperados "em resultado de acréscimos de preços" e não de um crescimento dos bens transacionados. Já as previsões de descida nas exportações devem-se à "previsão de contração da procura e de paragens programadas ou descontinuidade de linhas de produção, em resposta às condições de mercado, às disrupções nas cadeias de valor global e aos aumentos nos custos dos fatores de produção".
As perspetivas das empresas quanto às exportações de bens para 2023 podem, segundo o INE, "refletir, em elevado grau, a incerteza quanto aos desenvolvimentos do enquadramento internacional, com impactos inesperados na procura e nos preços".
O inquérito revela ainda que as empresas, sobretudo as da indústria transformadora, "não esperam melhorias" para o início de 2023 na procura global e e em particular na procura externa (carteira de encomendas).
(Notícia atualizada às 11:32)