Notícia
Empresas dão mais tempo aos trabalhadores "ou fecham", avisa primeiro-ministro
As empresas que não se adaptarem às exigências da nova geração de trabalhadores, que não está disponível para cargas horárias elevadas, estão em risco, avisa o primeiro-ministro. António Costa admite que as condições de mercado - necessidade de reter trabalhadores e emprego em níveis históricos - já estão a por salários a subir.
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As empresas que não se adaptarem às exigências da nova geração de trabalhadores, como menores cargas horárias, correm o risco de fechar, alertou nesta segunda-feira, 20 de junho, o primeiro-ministro, António Costa.
"Esta nova geração não está disponível para as cargas horárias que as empresas estão a praticar, para o estilo de gestão autoritário", começou por descrever o primeiro-ministro, numa conferência que decorre esta amanhã, promovida pela CNN Portugal.
Para o chefe de Governo, as empresas ou "mudam radicalmente" nesse sentido "ou fecham". No entanto, considerou Costa, para as empresas isso "é muito claro".
O primeiro-ministro sublinhou o elevado nível de qualificações da nova geração e que, por isso, existe "um risco de desaproveitamento" desse recurso, considerando que esse é um dos maiores "desafios civilizacionais" do país.
No entanto, para o governante, a solução não está apenas nos salários, mas nas condições oferecidas aos trabalhadores - e na valorização de um "bem essencial que é o tempo".
Condições de mercado dão mão à subida de salários
Questionado sobre como é que o Governo vai conseguir por os salários a subir cerca de 20% até ao final da legislatura (que passem de 45% no PIB para 48%), António Costa mostrou-se "surpreendido com a surpresa" que a meta causou.
"Estou convencido de que, neste momento, os esforços para reter talento, e estando o emprego em máximos históricos, e o que está a ser praticado a nível salarial implicam convergências mais fortes do que indiquei", afirmou o primeiro-ministro, lembrando que o objetivo do Governo é celebrar um acordo de competitividade e rendimentos com os parceiros sociais.
"Esta nova geração não está disponível para as cargas horárias que as empresas estão a praticar, para o estilo de gestão autoritário", começou por descrever o primeiro-ministro, numa conferência que decorre esta amanhã, promovida pela CNN Portugal.
O primeiro-ministro sublinhou o elevado nível de qualificações da nova geração e que, por isso, existe "um risco de desaproveitamento" desse recurso, considerando que esse é um dos maiores "desafios civilizacionais" do país.
No entanto, para o governante, a solução não está apenas nos salários, mas nas condições oferecidas aos trabalhadores - e na valorização de um "bem essencial que é o tempo".
Condições de mercado dão mão à subida de salários
Questionado sobre como é que o Governo vai conseguir por os salários a subir cerca de 20% até ao final da legislatura (que passem de 45% no PIB para 48%), António Costa mostrou-se "surpreendido com a surpresa" que a meta causou.
"Estou convencido de que, neste momento, os esforços para reter talento, e estando o emprego em máximos históricos, e o que está a ser praticado a nível salarial implicam convergências mais fortes do que indiquei", afirmou o primeiro-ministro, lembrando que o objetivo do Governo é celebrar um acordo de competitividade e rendimentos com os parceiros sociais.