Apesar da descida da procura (de 3,1 vezes para 2,2 vezes), o Ministério das Finanças considera que o resultado representa “uma procura significativa, com presença expressiva de investidores estrangeiros, que tomaram 60% da colocação”.

O juro médio subiu para 4,331%, acima das últimas emissões a prazos semelhantes. No último leilão comparável, a taxa fora de 4,057%.

“A taxa apurada, de 4,33%, reflecte por um lado a evolução recente da [taxa de mercado] Euribor, que desde Janeiro já aumentou em cerca de 40 pontos base, bem como o ambiente de incerteza política gerada internamente”.

O leilão foi promovido horas depois de a agência de notação financeira Moody’s ter reduzido o “rating” da dívida portuguesa de A1 para A3.

O secretário de Estado do Tesouro e das Finanças, Carlos Costa Pina (na foto), disse ontem à agência Lusa que considera “precipitada” a redução da nota da dívida pública portuguesa.