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Economistas pedem corte de taxas de juro nos EUA

Ben Bernanke, presidente da Reserva Federal norte-americana, pode ver-se forçado a baixar a taxa de juro referência em 0,5 pontos percentuais ainda este ano, acredita a maioria dos analistas contactados pela agência Bloomberg. Esta redução seria feita em

10 de Setembro de 2007 às 09:16
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Ben Bernanke, presidente da Reserva Federal norte-americana, pode ver-se forçado a baixar a taxa de juro referência em 0,5 pontos percentuais ainda este ano, acredita a maioria dos analistas contactados pela agência Bloomberg. Esta redução seria feita em duas reuniões distintas e é, para muitos, a única solução para impedir uma maior abrandamento ou recessão da maior economia do Mundo.

A maioria dos 66 analistas considera que a Fed vai ter de pôr de lado as suas preocupações com a subida da inflação e apostar numa revitalização da economia, baixando os juros. A quebra nos novos postos de emprego lançou o alerta final para os riscos da economia americana.

"Um mercado de emprego forte tem sido a fundação do muito de bom que se tem passado na economia e o motivo pelo qual muitos de nós [analistas] acreditava que os EUA iriam passar esta tempestade", afirmou o economista Carl Tannenbaum à Bloomberg.

A perspectiva é de que, os juros que agora se encontram nos 5,25% sofram um primeiro corte de 0,25 pontos percentuais e que, no final do ano, haja uma redução para os 4,75% nos EUA.

Actuais e antigos membros da Fed mostram-se, no entanto, cépticos quanto à importância da quebra do mercado de emprego e relutantes quanto a uma descida nas taxas de juro referência. "Temos de ter cuidado para não sobreavaliar um pedaço de informação", afirmou à Bloomberg o presidente da Fed em Filadélfia, Charles Plosser.

Uma antiga presidente-adjunta da Reserva Federal considera que, em "Wall Street [centro financeiro], querem uma descida nas taxas de juro, mas em Wall Street todos querem sempre uma descida nas taxas de juro. Não considero que a Fed dê atenção a isso".

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