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Economia portuguesa continua a crescer nos próximos meses

A economia portuguesa deverá continuar a reanimar ao longo dos próximos meses «segundo se depreende das expectativas dos empresários destes sectores» refere o Instituto Nacional de Estatística...

20 de Janeiro de 2000 às 14:12
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A economia portuguesa deverá continuar a reanimar ao longo dos próximos meses «segundo se depreende das expectativas dos empresários destes sectores» refere o Instituto Nacional de Estatística (INE) na síntese económica mensal de Dezembro de 1999. «A melhoria da conjuntura da União Europeia (UE) está a criar um enquadramento mais favorável para o crescimento produtivo em Portugal» refere o mesmo instituto.

A inflação estabilizou no último trimestre de 1999, devido à evolução mais moderada dos preços dos bens alimentares. Contudo, a tendência de fundo da inflação acelerou neste período, comportamento semelhante ao registado nos preços de venda à saída da fábrica e nos saldos das apreciações empresariais em relação aos seus preços de venda.

O estudo realizado pelo INE revela que a procura interna de bens de equipamento e de material e transporte abrandou no quarto trimestre do ano passado. Contudo a produção industrial global não terá sofrido penalizações uma vez que a oferta dos bens abrangidos é em grande parte assegurada pelas importações. «Esta leitura é confirmada pelas apreciações dos industriais acerca da procura interna que lhes foi dirigida» refere o mesmo estudo.

As vendas de automóveis e de veículos comerciais ligeiros sofreram uma grande queda neste período, enquanto as vendas de comerciais pesados registaram uma evolução bastante fraca. O forte crescimento das vendas destes bens tinha contribuído para a aceleração das importações entre Janeiro e Setembro de 1999, tendo-se verificado um cenário oposto durante os últimos três meses do ano.

Para além da quebra nas vendas de automóveis, também a aquisição de habitações evoluiu a um ritmo moderado no período em questão. No entanto, as restantes componentes da despesa dos consumidores, quer em bens duradouros domésticos, quer em bens de consumo corrente mantiveram uma tendência bastante positiva até ao final de 1999.

Os consumidores continuam fazer uma avaliação favorável perante a evolução da sua situação financeira «pelo que o abrandamento verificado na sua aquisição de alguns bens poderá ser interpretado como uma correcção da sua tendência para um ritmo mais sustentável a médio prazo» realça o mesmo estudo, adiantando ainda que «esta correcção poderá ter sido estimulada pela perspectiva de subida das taxas de juro.

As importações de bens alimentares abrandaram durante o quarto trimestre de 1999, devido à melhoria significativa da produção agrícola. Em contraponto as exportações terão continuado a recuperar, permitindo uma contribuição menos desfavorável da procura externa líquida para o crescimento económico, a par com a descida do desemprego.

A indústria transformadora recuperou durante os últimos meses do ano passado, enquanto a construção consolidava a tendência de recuperação evidenciada no trimestre anterior. Por último, o sector dos serviços continuou a apresentar um forte crescimento.

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