Notícia
Economia chinesa cresce 4,9% no terceiro trimestre e supera previsões
A taxa de crescimento da segunda maior economia do mundo entre julho e setembro superou as previsões dos analistas, que apontavam para uma expansão de 4,5%. Ainda assim, ficou abaixo do crescimento de 6,3% alcançado no trimestre anterior.
18 de Outubro de 2023 às 07:58
A economia da China cresceu 4,9% no terceiro trimestre, em termos homólogos, superando as expectativas dos analistas, apesar da fraca procura global, pressões deflácionarias e uma crise de liquidez no setor imobiliário.
A taxa de crescimento da segunda maior economia do mundo entre julho e setembro superou as previsões dos analistas, que apontavam para uma expansão de 4,5%. Ainda assim, ficou abaixo do crescimento de 6,3% alcançado no trimestre anterior, segundo os dados oficiais divulgados esta quarta-feira.
Face ao trimestre anterior, a economia cresceu 1,3%, em comparação com o crescimento de 0,8%, alcançado entre abril e junho.
Nos últimos meses, o Governo chinês adotou uma série de medidas de apoio à economia, incluindo despesas com infraestruturas, redução das taxas de juro e flexibilização das restrições à compra de casa, numa tentativa de reanimar o setor imobiliário.
Dados divulgados no início desta semana revelaram que as exportações e as importações continuaram a diminuir, embora tenham registado uma contração mais lenta do que nos meses anteriores.
Pequim estipulou como meta uma taxa de crescimento de "cerca de 5%" para este ano. Os analistas estimam que a China deve atingir o seu objetivo, embora esse crescimento deva abrandar para 4,5%, em 2024.
No início do ano, o crescimento foi impulsionado pelo fim da política de "zero casos" de covid-19, que no ano passado paralisou a atividade na segunda maior economia do mundo. O fim dos bloqueios e quarentenas levou os consumidores aos centros comerciais e restaurantes. No entanto, a recuperação pós-pandemia desvaneceu-se mais cedo do que o esperado.
As vendas a retalho, um indicador da procura dos consumidores, aumentaram 5,5% em setembro, em relação ao mesmo período de 2022.
A produção industrial, que mede a atividade na indústria transformadora, minas e serviços públicos, aumentou 4,5% em setembro, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, uma taxa de crescimento semelhante à do mês passado.
As comparações homólogas na China beneficiam do efeito de base comparativo, já que no ano passado o país registou os piores dados económicos das últimas décadas, devido à política de 'zero casos' de covid-19.
A taxa de crescimento da segunda maior economia do mundo entre julho e setembro superou as previsões dos analistas, que apontavam para uma expansão de 4,5%. Ainda assim, ficou abaixo do crescimento de 6,3% alcançado no trimestre anterior, segundo os dados oficiais divulgados esta quarta-feira.
Nos últimos meses, o Governo chinês adotou uma série de medidas de apoio à economia, incluindo despesas com infraestruturas, redução das taxas de juro e flexibilização das restrições à compra de casa, numa tentativa de reanimar o setor imobiliário.
Dados divulgados no início desta semana revelaram que as exportações e as importações continuaram a diminuir, embora tenham registado uma contração mais lenta do que nos meses anteriores.
Pequim estipulou como meta uma taxa de crescimento de "cerca de 5%" para este ano. Os analistas estimam que a China deve atingir o seu objetivo, embora esse crescimento deva abrandar para 4,5%, em 2024.
No início do ano, o crescimento foi impulsionado pelo fim da política de "zero casos" de covid-19, que no ano passado paralisou a atividade na segunda maior economia do mundo. O fim dos bloqueios e quarentenas levou os consumidores aos centros comerciais e restaurantes. No entanto, a recuperação pós-pandemia desvaneceu-se mais cedo do que o esperado.
As vendas a retalho, um indicador da procura dos consumidores, aumentaram 5,5% em setembro, em relação ao mesmo período de 2022.
A produção industrial, que mede a atividade na indústria transformadora, minas e serviços públicos, aumentou 4,5% em setembro, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, uma taxa de crescimento semelhante à do mês passado.
As comparações homólogas na China beneficiam do efeito de base comparativo, já que no ano passado o país registou os piores dados económicos das últimas décadas, devido à política de 'zero casos' de covid-19.