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Dos salários à energia: as cinco preocupações na mente de Lagarde

O Banco Central Europeu (BCE) está comprometido com a meta de inflação próxima de 2% e, para isso, a presidente, Christine Lagarde, garante que vai continuar a subir as taxas de juro. A crise energética tornou-se uma preocupação com menor força, enquanto os salários ganharam relevância face às margens das empresas europeias. Os estímulos orçamentais dos governos e o risco de liquidez são para monitorizar.

Salários
Os trabalhadores ficaram, até à data, a perder com o choque inflacionista, o que está a desencadear um processo sustentado de "convergência em alta" dos salários. "Tal está a fazer subir outras medidas da inflação subjacente que captam mais pressões internas sobre os preços - em particular medidas da inflação sensível aos salários e medidas da inflação interna", revelou Lagarde no discurso em Sintra. A líder do BCE indicou que esta é uma das razões para a inflação esteja mais persistente.

Como as negociações salariais são, em muitos países europeus, "plurianuais" e "inertes", o BCE espera que o processo se desenrole ao longo de vários anos.

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