A dívida pública portuguesa caiu para 231 mil milhões de euros em Fevereiro, o que representa uma queda de 3,4 mil milhões de euros face ao mês anterior.

Esta redução "reflecte uma diminuição nos empréstimos (2,4 mil milhões de euros), essencialmente por via do reembolso antecipado de empréstimos do Fundo Monetário Internacional (2 mil milhões de euros), e emissões líquidas negativas de títulos (mil milhões de euros)". 

Parte desta queda era já esperada devido ao pagamento antecipado ao Fundo Monetário Internacional, tal como tinha alertado o Ministério das Finanças em Fevereiro.  

Estes dados constam de uma nota informativa divulgada esta sexta-feira pelo Banco de Portugal.

Em Janeiro a dívida pública subiu para 234.430 milhões de euros, o nível mais elevado desde Fevereiro de 2015. 

Ao mesmo tempo, os depósitos do Estado também foram reforçados em Janeiro, o que, na prática, se traduziu numa quebra da dívida pública líquida (excluindo depósitos).

Em Fevereiro a dívida líquida de depósitos aumentou para 217.758 milhões de euros, mais 500 milhões de euros face a Janeiro e em linha com o registado em Dezembro.

"A redução da dívida pública foi acompanhada por uma redução mais acentuada dos ativos em depósitos (3,9 mil milhões de euros), pelo que a dívida pública líquida de depósitos da administração central registou um aumento de 0,5 mil milhões de euros face ao mês anterior, ascendendo a 217,8 mil milhões de euros", refere o comunicado a nota do Banco de Portugal.

(Notícia actualizada às 13:00 com mais informação)