Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Diferenciação da TSU "é possibilidade em aberto", diz Vieira da Silva

O ministro do Trabalho afirmou esta quarta-feira que a diferenciação da Taxa Social Única (TSU) por tipo de contrato de trabalho "é uma possibilidade que está em aberto", mas não se comprometeu com uma data para avançar com a medida.

24 de Janeiro de 2018 às 22:22
  • ...

"Há sinais positivos de recuperação de emprego, mas a economia mantém uma percentagem excessiva de contratação a termo, que muitas vezes é usada como período experimental alargado", disse José Vieira da Silva à saída da reunião da concertação social, em Lisboa.

 

"Tem que haver um esforço colectivo para reduzir" a contratação a termo, uma vez que mais de 30% dos contratos são a prazo, lembrou o ministro, acrescentando que a discussão sobre o tema vai continuar entre os parceiros sociais e que o Governo apresentará "propostas concretas" nas próximas reuniões.

 

Questionado sobre a diferenciação da TSU, o ministro respondeu que "essa possibilidade está em aberto", mas não respondeu se a medida, a avançar, será ainda este ano. "Estamos a falar de um plano estratégico", disse, sublinhando que o tema "vai estar em debate na concertação social, mas também está na agenda politica, e é uma das áreas prioritárias de intervenção do Governo".

 

Do lado das centrais sindicais, o líder da UGT, Carlos Silva, disse estar "disponível para discutir as terapêuticas" para o mercado de trabalho, enquanto o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, exigiu "medidas imediatas" que combatam a precariedade e promovam a negociação coletiva.

 

Por seu turno, o presidente da CIP - Confederação Empresarial Portuguesa, António Saraiva, disse que a sua leitura era diferente, salientando antes o aumento do emprego e que a contratação sem termo subiu em 2017, à excepção do último trimestre. "Não entendemos necessário" que haja alterações nesse sentido, disse o presidente da CIP.

 

Também o presidente da Confederação do Comércio de Portugal (CCP), Vieira Lopes, considerou que as alterações com vista ao combate aos contratos a termo, nomeadamente a diferenciação da TSU, não constituem uma prioridade para as empresas. 

Ver comentários
Saber mais José Vieira da Silva TSU Carlos Silva UGT secretário-geral da CGTP Arménio Carlos
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio