Notícia
DGS: "Antes da pandemia de covid, já tínhamos uma pandemia da diabetes"
A DGS adianta que os diabéticos "têm um risco maior do que as outras de terem formas mais graves da doença".
14 de Novembro de 2020 às 16:59
A diretora do Programa Nacional para a Diabetes da Direção Geral da Saúde (DGS) lembrou hoje que já existia uma "pandemia da diabetes" antes da pandemia de covid-19, apelando à prevenção e ao diagnóstico precoce.
Em declarações à Lusa, via telefone, a propósito do Dia Mundial da Diabetes, que se assinala hoje, Sónia do Vale realçou que "as pessoas com diabetes não têm mais risco de serem infetadas", mas, uma vez infetadas, "têm um risco maior do que as outras de terem formas mais graves da doença" e, por isso, têm de ser protegidas, nomeadamente recorrendo ao teletrabalho.
Daí que "ter a doença controlada é cada vez mais importante", frisa a assistente hospitalar graduada de Endocrinologia no Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte.
A avaliação de risco -- concretiza -- permite prevenir e alterar comportamentos (alimentação saudável, exercício físico, redução do tabagismo, controlo do peso) e fazer um diagnóstico precoce da doença.
Diretora da DGS para a diabetes, Sónia do Vale admite que a pandemia de covid-19 criou "alguns constrangimentos" aos cuidados de saúde para esta doença, mas também trouxe uma "mais-valia": a telessaúde, com consultas à distância, por telefone ou câmaras a distância.
"Os contactos com os profissionais de saúde continuam a ser muito importantes, ainda mais nesta época de pandemia", reforça.
A covid-19 trouxe ainda a ideia de lançar um concurso -- que deve estar decidido "nos próximos dias", aponta -- para a criação de uma plataforma digital com o objetivo de capacitar os doentes e os seus cuidadores formais ou informais.
Desde o último Orçamento do Estado que o acesso a bombas de insulina deve ser garantido a toda a população elegível.
"Houve atrasos na colocação e desde o verão têm estado a investir mais nisto. Há muitos dispositivos disponíveis, que dão para a grande maioria da lista de espera que temos", adianta, esperando que "num futuro próximo" as pessoas que possam aceder a este tratamento "o façam, de facto".
Portugal tem diagnosticado "60 a 70 mil novos casos" por ano, contabiliza, realçando que "ainda há muitas pessoas por diagnosticar".
Ainda assim, "tem-se feito muitas avaliações de risco" e, no final do ano passado, mais de 2,5 milhões de pessoas tinham feito esse cálculo, indica.
"Temos mais de um terço da população, seguramente, em risco de vir a desenvolver diabetes", estima.
Em declarações à Lusa, via telefone, a propósito do Dia Mundial da Diabetes, que se assinala hoje, Sónia do Vale realçou que "as pessoas com diabetes não têm mais risco de serem infetadas", mas, uma vez infetadas, "têm um risco maior do que as outras de terem formas mais graves da doença" e, por isso, têm de ser protegidas, nomeadamente recorrendo ao teletrabalho.
A avaliação de risco -- concretiza -- permite prevenir e alterar comportamentos (alimentação saudável, exercício físico, redução do tabagismo, controlo do peso) e fazer um diagnóstico precoce da doença.
Diretora da DGS para a diabetes, Sónia do Vale admite que a pandemia de covid-19 criou "alguns constrangimentos" aos cuidados de saúde para esta doença, mas também trouxe uma "mais-valia": a telessaúde, com consultas à distância, por telefone ou câmaras a distância.
"Os contactos com os profissionais de saúde continuam a ser muito importantes, ainda mais nesta época de pandemia", reforça.
A covid-19 trouxe ainda a ideia de lançar um concurso -- que deve estar decidido "nos próximos dias", aponta -- para a criação de uma plataforma digital com o objetivo de capacitar os doentes e os seus cuidadores formais ou informais.
Desde o último Orçamento do Estado que o acesso a bombas de insulina deve ser garantido a toda a população elegível.
"Houve atrasos na colocação e desde o verão têm estado a investir mais nisto. Há muitos dispositivos disponíveis, que dão para a grande maioria da lista de espera que temos", adianta, esperando que "num futuro próximo" as pessoas que possam aceder a este tratamento "o façam, de facto".
Portugal tem diagnosticado "60 a 70 mil novos casos" por ano, contabiliza, realçando que "ainda há muitas pessoas por diagnosticar".
Ainda assim, "tem-se feito muitas avaliações de risco" e, no final do ano passado, mais de 2,5 milhões de pessoas tinham feito esse cálculo, indica.
"Temos mais de um terço da população, seguramente, em risco de vir a desenvolver diabetes", estima.