Notícia
Dependência energética nacional diminui 8,3 pontos para 64,2% em 2020
A produção de eletricidade foi obtida através de um "mix" de produtos energéticos menos poluentes, segundo o INE, registando-se uma redução de 55,1% da utilização do carvão.
21 de Novembro de 2022 às 11:57
A dependência energética nacional foi de 64,2% em 2020, diminuindo 8,3 pontos percentuais face a 2019, pelo terceiro ano consecutivo, e registando o menor valor desde 2000, divulgou esta segunda-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).
De acordo com a Conta de Fluxos Físicos de Energia 2020, divulgada hoje pelo INE, a descida da dependência energética -- rácio entre as importações líquidas de energia e a utilização interna de energia -- resultou da descida de 7,5% das exportações de fluxos energéticos, pelo terceiro consecutivo, refletindo a diminuição das exportações de produtos petrolíferos (-10,1%), designadamente gasolina (-65,5%).
Em sentido oposto, destaca o INE, registou-se um aumento das exportações de eletricidade de 29,7%, refletindo o aumento dos preços.
Num ano marcado pela pandemia da covid-19, o INE registou uma diminuição de 0,5% no consumo de produtos energéticos pelas famílias, menos intensa do que a verificada no conjunto do consumo privado (-7,1%), concorrendo para um aumento de 7% da intensidade energética do consumo privado e interrompendo a tendência decrescente que se verificava desde 2015.
A produção de eletricidade foi obtida através de um "mix" de produtos energéticos menos poluentes, segundo o INE, registando-se uma redução de 55,1% da utilização do carvão e aumentos do gás natural (+1,1%) e, sobretudo, das renováveis (+9,2%) que atingiram o máximo da série desde 2000, ao corresponderem a 47% do total da produção de eletricidade.
O aumento de 9,2% da produção de energia com origem renovável em 2020 deveu-se, segundo o instituto, essencialmente, ao aumento da energia de origem hídrica (37%).
A percentagem de energias renováveis na produção de eletricidade aumentou 5,5 pontos percentuais, em resultado do efeito conjugado da redução significativa da utilização do carvão (-55,1%) e do aumento de outras formas de produção de energia renovável, para além da de origem hídrica, como foram os casos da solar (+17,2%) e madeira, desperdícios de madeira e outra biomassa sólida e carvão vegetal (+16,5%).
Em 2020, as utilizações energéticas na atividade da fabricação de coque e de produtos petrolíferos refinados diminuíram 6,8%, continuando a decrescer após um máximo em 2017, contribuindo para esta redução as quebras de produção de querosenes e 'jet fuels' (-56,3%) e da gasolina (-18,5%).
De acordo com a Conta de Fluxos Físicos de Energia 2020, divulgada hoje pelo INE, a descida da dependência energética -- rácio entre as importações líquidas de energia e a utilização interna de energia -- resultou da descida de 7,5% das exportações de fluxos energéticos, pelo terceiro consecutivo, refletindo a diminuição das exportações de produtos petrolíferos (-10,1%), designadamente gasolina (-65,5%).
Num ano marcado pela pandemia da covid-19, o INE registou uma diminuição de 0,5% no consumo de produtos energéticos pelas famílias, menos intensa do que a verificada no conjunto do consumo privado (-7,1%), concorrendo para um aumento de 7% da intensidade energética do consumo privado e interrompendo a tendência decrescente que se verificava desde 2015.
A produção de eletricidade foi obtida através de um "mix" de produtos energéticos menos poluentes, segundo o INE, registando-se uma redução de 55,1% da utilização do carvão e aumentos do gás natural (+1,1%) e, sobretudo, das renováveis (+9,2%) que atingiram o máximo da série desde 2000, ao corresponderem a 47% do total da produção de eletricidade.
O aumento de 9,2% da produção de energia com origem renovável em 2020 deveu-se, segundo o instituto, essencialmente, ao aumento da energia de origem hídrica (37%).
A percentagem de energias renováveis na produção de eletricidade aumentou 5,5 pontos percentuais, em resultado do efeito conjugado da redução significativa da utilização do carvão (-55,1%) e do aumento de outras formas de produção de energia renovável, para além da de origem hídrica, como foram os casos da solar (+17,2%) e madeira, desperdícios de madeira e outra biomassa sólida e carvão vegetal (+16,5%).
Em 2020, as utilizações energéticas na atividade da fabricação de coque e de produtos petrolíferos refinados diminuíram 6,8%, continuando a decrescer após um máximo em 2017, contribuindo para esta redução as quebras de produção de querosenes e 'jet fuels' (-56,3%) e da gasolina (-18,5%).