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Défice do comércio extra-comunitário agrava-se 8,2% até Julho

O défice da balança comercial portuguesa, relativo ao comércio extra-comunitário, agravou-se em 8,2% entre Janeiro e Julho deste ano, apesar do crescimento das exportações ter suplantado o das importações, anunciou o INE em comunicado.

10 de Setembro de 2001 às 11:00
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O défice da balança comercial portuguesa, relativo ao comércio extra-comunitário, agravou-se em 8,2% entre Janeiro e Julho deste ano, apesar do crescimento das exportações ter suplantado o das importações, anunciou o Instituto Nacional de Estatística (INE) em comunicado.

«O défice da balança comercial situou-se nos 3,36 mil milhões de euros (673,7 milhões de contos), o que significou um acréscimo de 8,2% sobre igual período do ano anterior», de acordo com o INE.

A taxa de cobertura das importações pelas exportações aumentou para os 49,8% nos primeiros sete meses deste ano, números que comparam com os 47,7% registados no período homólogo.

Exportações aumentam 17,4%

As exportações nacionais para for a do espaço comunitário apresentaram um incremento de 17,4% até Julho, ascendendo a cerca de 3,33 mil milhões de euros (667,1 milhões de contos), segundo a mesma fonte.

Esta progressão foi superior à verificada pelas exportações, que aumentaram 12,6% face aos primeiros sete meses do ano passado, para um total de 6,68 mil milhões de euros (1,34 mil milhões de contos).

EUA, EFTA e PALOP representam 54,6% das exportações

Os Estados Unidos (EUA), a «European Free Trade Association» (EFTA) e os Países de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) foram responsáveis por cerca de 54,6% das exportações nacionais, que apresentaram um aumento de 24,4% para os EUA e de 20,8% para a EFTA.

Relativamente às importações, os principais parceiros de Portugal foram os EUA, os países integrantes da EFTA e os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), que representaram 54% dos bens e serviços comprados por Portugal fora do espaço comunitário, contra 53,1% no mesmo período de 2000.

As importações provenientes dos EUA cresceram 40,8%, enquanto as da OPEP registaram uma progressão de 26,4%. As compras de bens e serviços ao Japão diminuíram 17,6%, segundo a mesma fonte.

Os principais grupos de bens importados foram os combustíveis minerais, máquinas e aparelhos, veículos e outros materiais de transporte e agrícolas, que representaram 67% das importações totais, contra 64,6% no mesmo período de 2000.

Nas exportações, os principais grupos de produtos foram máquinas e aparelhos, matérias têxteis, veículos e outro material de transporte, bem como madeira e cortiça, que no seu conjunto asseguraram 51,8% do total de exportações, contra 50,4% no período homólogo.

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