Notícia
Défice externo retoma trajectória de crescimento
O défice externo da economia portuguesa deve continuar a crescer este ano. Segundo o Fundo Monetário Internacional, o desequilíbrio da Balança de Transacções Correntes, onde já se incluem as transferências de capital, vai atingir os 8,9% do PIB.
20 de Janeiro de 2010 às 17:00
O défice externo da economia portuguesa deve continuar a crescer este ano. Segundo o Fundo Monetário Internacional, o desequilíbrio da Balança de Transacções Correntes, onde já se incluem as transferências de capital, vai atingir os 8,9% do PIB.
O défice nas relações com o exterior tinha melhorado em 2009 (de 10,5% para 8,6%), devido a uma queda pronunciada das importações, superior à registada nas exportações. A retoma, contudo, deverá fazer o crescimento do consumo privado estimular as importações, ao mesmo tempo que a subida dos custos unitários do trabalho retira competitividade às empresas nacionais.
A retoma da competitividade, defende o FMI, deverá passar pela flexibilização do código laboral, uma revisão do sistema de benefícios aos desempregados e uma monitorização cuidada da evolução do salário mínimo, de maneira a que este não seja independente da situação económica.
O défice nas relações com o exterior tinha melhorado em 2009 (de 10,5% para 8,6%), devido a uma queda pronunciada das importações, superior à registada nas exportações. A retoma, contudo, deverá fazer o crescimento do consumo privado estimular as importações, ao mesmo tempo que a subida dos custos unitários do trabalho retira competitividade às empresas nacionais.