Notícia
De skate, à boleia ou a pé para escapar à factura do psiquiatra
Com um pé a baloiçar no ar e o outro preso ao skate, Guilherme nem esperou pelo terceiro aumento das tarifas num ano para pensar numa alternativa ao transporte público, desde sempre a alternativa ao transporte individual. De telemóvel colado ao ouvido, sem gorro a esconder os sinais da calvície antecipada aos 32 anos, o informático segue veloz e em serpenteio matinal pelo cimento exterior da estação Casa da Música. Enquanto durar o sol de Inverno, continuará a usar o "poupador" – assim baptizou o skate que ofereceu a si próprio pelo Natal – para escapar ao custo do bilhete mais barato, que hoje volta a subir cinco cêntimos, para 1,15 euros.
- Partilhar artigo
- ...