Notícia
Custos do trabalho em Portugal têm maior queda em mais de três anos
Número de horas efectivamente trabalhadas aumentou mais do que os custos médios do trabalho, o que levou a uma diminuição dos custos do trabalho no segundo trimestre de 2011.
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Os custos do trabalho em Portugal desceram 0,6% no segundo trimestre de 2011, em termos homólogos. O aumento do número de horas trabalhadas compensou o incremento dos custos médios do trabalho, o que penalizou o índice.
Desde, pelo menos, o primeiro trimestre de 2008, que o índice de Custo do Trabalho corrigido nos dias úteis, excluindo a Administração Pública, não descia tanto. Em 16 trimestres, só houve quedas homólogas em três deles. E, no período, o maior deslize tinha sido de 0,4%, no terceiro trimestre de 2010, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatísticas.
A descida de 0,6% do índice do Custo do Trabalho compara com o avanço de 0,8% nos primeiros três meses do ano.
A justificar a variação negativa está o aumento de 1,7% do número de horas efectivamente trabalhadas, que superou o incremento de 1% dos custos médios do trabalho.
Em termos de regiões do país, o Centro foi a região em que mais caíram os custos do trabalho, cerca de 4,5%, segundo o INE. Alentejo, Algarve e Madeira também registaram perdas neste índice, ao passo que Lisboa, Norte e os Açores verificaram uma subida nos custos do trabalho.
O índice referido é um "indicador que mede a evolução do custo médio do trabalho por hora efectivamente trabalhada (custo médio horário)", explica a autoridade das estatísticas nacionais.
Desde, pelo menos, o primeiro trimestre de 2008, que o índice de Custo do Trabalho corrigido nos dias úteis, excluindo a Administração Pública, não descia tanto. Em 16 trimestres, só houve quedas homólogas em três deles. E, no período, o maior deslize tinha sido de 0,4%, no terceiro trimestre de 2010, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatísticas.
A justificar a variação negativa está o aumento de 1,7% do número de horas efectivamente trabalhadas, que superou o incremento de 1% dos custos médios do trabalho.
Em termos de regiões do país, o Centro foi a região em que mais caíram os custos do trabalho, cerca de 4,5%, segundo o INE. Alentejo, Algarve e Madeira também registaram perdas neste índice, ao passo que Lisboa, Norte e os Açores verificaram uma subida nos custos do trabalho.
O índice referido é um "indicador que mede a evolução do custo médio do trabalho por hora efectivamente trabalhada (custo médio horário)", explica a autoridade das estatísticas nacionais.