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Crescimento do PIB nacional revisto em baixa para 3,1%

As estimativas para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) português foram revistas em baixa de 3,4% para 3,1% para este ano, reflectindo uma descida do consumo interno e um aumento do sector...

11 de Setembro de 2000 às 14:07
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As estimativas para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) português foram revistas em baixa de 3,4% para 3,1% para este ano, reflectindo uma descida do consumo interno e um aumento do sector exportador, segundo um estudo da Merril Lynch.

O sector externo substituiu a procura interna como sector impulsionador do crescimento económico, tendência que se deverá manter nos próximos dois anos. O dinamismo da economia europeia, que recebe 75% das exportações portuguesas, contribuiu decisivamente para este perfil de crescimento.O crescimento do sector exportador vai situar-se nos 7,6% em 2000 enquanto que em 2001 será de 7,4%.

O saldo da balança comercial continua a ser negativo, embora esta diferença entre exportações e importações esteja a diminuir, mesmo com o aumento do preço do petróleo, de que o país é 100% importador.

A queda do consumo, especialmente nos bens duradouros, foi influenciada pelas subidas nas taxas de juro na Zona Euro. O consumo interno vai situar-se nos 3,7% contra os 4% anteriormente previstos.

O investimento deverá crescer 5,9% este ano, derivado de um forte mercado de exportação e de construção pública. As vendas no sector do cimento subiram 7%, enquanto as obras públicas atribuídas cresceram 30% no mês de Julho.

A economia portuguesa parece estar a produzir próxima do pleno emprego, embora a taxa de desemprego seja um indicador muito volátil e algumas vezes errático. A taxa de desemprego é ligeiramente inferior a 4,5%.

Os salários, que são decisivos para as exportações continuarem competitivas e as finanças públicas em ordem, estão a aumentar e a proximidade do pleno emprego não ajuda a inverter esta tendência.

A inflação segue a subir em virtude do aumento dos preços do petróleo. A estimativa para a inflação no final do ano situa-se nos 2,8%. Os subsídios dados pelo Estado às distribuidoras de combustíveis para manter o preço dos combustíveis baixo, tem sido prejudicial às Finanças Públicas, de acordo com o estudo.

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