Notícia
Crescimento das economias emergentes asiáticas revisto em alta para 3,9%
As economias emergentes da Ásia crescerão 3,9% em 2009, acima dos 3,4% previstos, excepto China e Índia, que deverão crescer 8,2% e 6%, respectivamente, indicou hoje o Banco Asiático de Desenvolvimento (BAD).
22 de Setembro de 2009 às 09:55
As economias emergentes da Ásia crescerão 3,9% em 2009, acima dos 3,4% previstos, excepto China e Índia, que deverão crescer 8,2% e 6%, respectivamente, indicou hoje o Banco Asiático de Desenvolvimento (BAD).
No seu boletim semestral, a instituição financeira com sede em Manila também reviu em alta de seis para 6,4% as previsões do crescimento das economias asiáticas em 2010. "Apesar do agravamento das condições económicas mundiais, os países em desenvolvimento da Ásia encabeçarão a recuperação mundial", indicou o economista-chefe do BAD, Jong-Wa Lee.
O BAD alertou que a recuperação é ainda débil e que, portanto, existe um risco de que descarrile, se as políticas financeiras não incluírem medidas de apoio fiscal e monetário. "Baixa de impostos, maior gasto público, assistência e políticas monetárias robustecem o consumo e a inversão", destacou a entidade financeira, que adverte que "a melhoria das perspectivas económicas não deve fazer com que as economias emergentes da Ásia caiam na complacência".
Segundo o boletim do BAD, em 2009, a economia da China registará um crescimento de 8,2%, acima da previsão de 7% que a entidade bancária lançou em Março. Em 2010, o crescimento da maior economia da Ásia deverá situar-se em 8,9%. Para contrariar a maior caída das suas exportações em duas décadas, principal causa do seu menor crescimento, a China destinou cerca de 586 mil milhões de dólares a medidas que pretendem estimular a sua economia. Durante o primeiro semestre, a inversão na China representou 7,1% do crescimento económico registado nesse período.
Os governos de países como a Coreia do Sul, Singapura e Tailândia aprovaram uma série de medidas para estimular o consumo interno. Em conjunto, e excluindo a China, os países da região lançaram iniciativas nesse sentido, dotadas com 700 mil milhões de dólares.
No que respeita à economia da Índia, que durante o primeiro trimestre se estimou que cresceria 5% em 2009, crescerá agora 6% e alcançará os 7% em 2010, de acordo com as previsões do BAD.
No seu boletim semestral, a instituição financeira com sede em Manila também reviu em alta de seis para 6,4% as previsões do crescimento das economias asiáticas em 2010. "Apesar do agravamento das condições económicas mundiais, os países em desenvolvimento da Ásia encabeçarão a recuperação mundial", indicou o economista-chefe do BAD, Jong-Wa Lee.
Segundo o boletim do BAD, em 2009, a economia da China registará um crescimento de 8,2%, acima da previsão de 7% que a entidade bancária lançou em Março. Em 2010, o crescimento da maior economia da Ásia deverá situar-se em 8,9%. Para contrariar a maior caída das suas exportações em duas décadas, principal causa do seu menor crescimento, a China destinou cerca de 586 mil milhões de dólares a medidas que pretendem estimular a sua economia. Durante o primeiro semestre, a inversão na China representou 7,1% do crescimento económico registado nesse período.
Os governos de países como a Coreia do Sul, Singapura e Tailândia aprovaram uma série de medidas para estimular o consumo interno. Em conjunto, e excluindo a China, os países da região lançaram iniciativas nesse sentido, dotadas com 700 mil milhões de dólares.
No que respeita à economia da Índia, que durante o primeiro trimestre se estimou que cresceria 5% em 2009, crescerá agora 6% e alcançará os 7% em 2010, de acordo com as previsões do BAD.