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CPP diz abrandamento económico tem razões estruturais
O abrandamento económico nacional deve-se aos reflexos das maiores economias mundiais, mas também à falta de reformas estruturais que não foram implementadas em devido tempo, defendeu Vasco da Gama,...
O abrandamento da economia «é uma dificuldade conjuntural importada, mas é também uma dificuldade estrutural, que resulta da carência de reformas estruturais que deviam ter sido tomadas na altura devida», defendeu Vasco da Gama à saída de uma reunião com o primeiro ministro.
O responsável da CCP adiantou que «há medidas de enquadramento legal que definimos há muito tempo, mas não é neste momento que se devem promover», devido ao enquadramento económico, com as revisões em baixa das previsões de crescimento, aumento da inflação, e à «Reforma Fiscal que tarda».
Vasco da Gama salientou que «estamos num «momento menos bom» em termos económicos que exige a «concertação entre o Governo e os políticos e a comunidade civil».
Vasco da Gama sublinhou que a CCP irá «rever a sua posição permanente na Comissão de Concertação Social» caso a Assembleia da República (AR) aprove um projecto avançado pelo Partido Socialista (PS), que visa a retenção na fonte das quotizações sindicais dos trabalhadores por parte das empresas.
Em relação ao alargamento, aquele responsável afirmou que «é preciso ver bem as condições que estão previstas para o mesmo, apontando a Irlanda como exemplo. Aquele país recusou-se, através de referendo, a ratificar o Tratado de Nice, que prevê o alargamento da União Europeia a, pelo menos, mais 12 países.
Vasco da Gama discutiu com António Guterres o Plano de Ordenamento do Território que, segundo aquele responsável, «tem algumas deficiências no sector do comércio e serviços».