Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia
Ao minuto10h43

Euribor cai para novos mínimos a três, a seis e a 12 meses

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta sexta-feira.

Pexels
  • ...
10h43

Euribor cai para novos mínimos a três, a seis e a 12 meses

A Euribor desceu hoje a três, a seis e a 12 meses para novos mínimos desde abril e janeiro de 2023 e outubro de 2022, mas manteve-se acima de 3% no prazo mais curto.

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que baixou para 3,059%, continuou acima da taxa a seis meses (2,894%) e da taxa a 12 meses (2,565%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro de 2023, baixou hoje para 2,894%, menos 0,026 pontos e um novo mínimo desde 19 de janeiro de 2023.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a agosto mostram que a Euribor a seis meses representava 37,6% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 33,2% e 25,8%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro de 2022, também recuou hoje, para 2,565%, menos 0,049 pontos do que na quinta-feira e um novo mínimo desde 07 de outubro de 2022.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses caiu hoje, ao ser fixada em 3,059%, menos 0,013 pontos e um mínimo desde 05 de abril de 2023.

A média da Euribor em setembro desceu a três, a seis e a 12 meses, menos acentuadamente do que em agosto e com menos intensidade nos prazos mais curtos.

A média da Euribor em setembro desceu 0,114 pontos para 3,434% a três meses (contra 3,548% em agosto), 0,167 pontos para 3,258% a seis meses (contra 3,425%) e 0,230 pontos para 2,936% a 12 meses (contra 3,166%).

Em 17 de outubro, o BCE cortou as taxas de juro em um quarto de ponto pela terceira vez este ano, a segunda consecutiva, para 3,25%, face a uma inflação que considera estar "no bom caminho" e a uma atividade económica pior do que o previsto.

Depois do encontro de 17 de outubro na Eslovénia, o BCE tem marcada para 12 de dezembro a última reunião de política monetária deste ano.

Em 12 de setembro, o BCE desceu a principal taxa diretora em 25 pontos base para 3,5%, depois de em 18 de julho ter mantido as taxas de juro.

Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

Em 18 de setembro foi a vez de a Reserva Federal norte-americana (Fed) cortar os juros em 50 pontos base, naquela que foi a primeira descida desde 2020.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

10h09

Resultados abaixo do esperado pressionam Europa

Os principais índices europeus estão a negociar em baixa esta sexta-feira, pressionados por resultados abaixo do esperado, ao mesmo tempo que os investidores avaliam várias eventos de risco, como o orçamento no Reino Unido e as eleições nos Estados Unidos.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, recua 0,33% para 517,25 pontos, com o setor automóvel e das "utilities" (água, luz, gás) a registarem as maiores quedas, em torno de 0,5%. O "benchmark" europeu está assim a caminho da primeira semana de quedas em três, numa altura em que a negociação tem sido marcada pela época de resultados, pela trajetória de corte de juros e as eleições nos Estados Unidos.

Entre os principais movimentos de mercado, a Mercedes-Benz cai quase 2%, depois de os resultados do terceiro trimestre terem ficado abaixo do esperado. Ainda no setor automóvel, a Valeo perde 11%, depois de a fabricante de componentes ter revisto as perspetivas de resultados para o acumulado do ano em baixa.

No setor das bebidas, a Remy Contreau cai 0,67%, depois de, na abertura, ter chegado a desvalorizar 3%, após ter reduzido as estimativas de vendas para 2024, citando menor procura no terceiro trimestre.

Pela positiva a Sanofi ganha mais de 1%, após ter divulgado um aumento dos lucros acima do esperado, devido a maior procura por vacinas sazonais.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax cede 0,2%, o francês CAC-40 desvaloriza 0,32%, o italiano FTSEMIB recua 0,06%, o britânico FTSE 100 perde 21% e o espanhol IBEX 35 cai 0,24%. Em Amesterdão, o AEX regista um decréscimo de 0,3%.

Em Lisboa, o PSI contraria a tendência e sobe 0,29%, após seis sessões consecutivas em queda.

09h51

Juros agravam-se ligeiramente na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas do bloco europeu estão a agravar-se muito ligeiramente esta sexta-feira, com os investidores centrados na divulgação do inquérito sobre as expectativas da inflação pelos consumidores.

Ainda a centrar atenções estão comentários do governador da Bélgica, Pierre Wunsch, que afirmou que é muito cedo para começar a considerar um corte de 50 pontos base em dezembro. Wunsch diz que apesar da Zona Euro apresentar sinais de fraqueza, é ainda importante analisar os próximos dados de inflação e indicadores económicos para tecer conclusões.

Já após o fecho da sessão o destaque vai para uma avaliação do rating de França pela Moody's, numa altura em que o elevado défice e dívida do país têm gerado preocupações junto dos investidores. Já a DBRS vai pronunciar-se sobre Itália.

A "yield" da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, soma 1,4 pontos base para 2,695%, enquanto a rendibilidade da dívida espanhola cresce 0,8 pontos base para 2,962%. A "yield" das obrigações soberanas italianas aumenta 0,7 pontos para 3,478%.

Por sua vez, a "yield" da dívida alemã a dez anos, de referência para a região, agrava-se em 0,6 pontos base, para 2,270%. Já a rendibilidade da dívida francesa com a mesma maturidade soma 0,8 pontos base, para 2,996%.

Fora do bloco europeu, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, alivia 1,9 pontos base para 4,216%.

09h33

Dólar inalterado. Nervosismo em torno das eleições no Japão pressiona iene

O dólar está a negociar sem tendência definida esta sexta-feira, depois de ter assinalado a maior queda em um mês contra as principais divisas rivais na quinta-feira, acompanhando um alívio nas "yields" da dívida norte-americana de máximos de três meses.

O índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da moeda em relação às suas principais divisas concorrentes – soma 0,01% para 104,072 dólares. A "nota verde" cede 0,06% para 0,923 euros e soma 0,13% para 152,03 ienes.

O iene segue a caminho da quarta semana de perdas, antes das eleições que se realizam este fim de semana no Japão, com as sondagens a mostrarem que o atual partido do governo poderá perder a maioria. Este cenário complicaria o trabalho de normalização da política monetária do Banco do Japão.

08h02

Ouro em queda, mas caminha para terceira semana de ganhos

Tal como as ações, as obrigações e o dólar, também o ouro será condicionado pelo discurso de Jerome Powell em Jackson Hole.

O ouro está a negociar ligeiramente em queda, mas a caminho de um saldo semanal positivo, numa semana em que a procura por ativos-refúgio levou os investidores ao metal precioso. A centrar atenções está também o paládio que segue a caminho da melhor semana em cerca de um mês.

O ouro recua 0,17% para 2.731,43 dólares por onça, enquanto o paládio cede 1,99% para 1.137,06 dólares por onça, depois de ontem ter atingido máximos do ano ao escalar mais de 9%.

Os investidores preparam-se para as eleições presidenciais nos Estados Unidos, com as sondagens a mostrarem que o vencedor não é claro. "Estas eleições são mais dinâmicas e mais imprevisíveis do que as anteriores. Tal volatilidade cria um interesse adicional no ouro", disse à Reuters a CEO da Mind Money Julia Khandoshko.

"Nos próximos três meses, o ouro pode chegar aos 2.800 dólares por onça, e de uma perspetiva anual, poderá ultrapassar a fasquia psicológica dos 3.000 dólares por onça", acrescentou.

08h01

Petróleo em alta à boleia de tensões no Médio Oriente

Desde o início deste ano, o preço do petróleo tem estado a recuperar. Será um momento de viragem?

Os preços do petróleo estão a valorizar ligeiramente, após duas sessões consecutivas em queda, numa altura em que os investidores continuam a centrar-se nos desenvolvimentos geopolíticos no Médio Oriente e as perspetivas de fornecimento desta matéria-prima.

O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – soma 0,21% para os 70,34 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – segue a valorizar 0,24% para os 74,56 dólares por barril. Os dois "benchmarks" caminham para um ganho de 1% na semana.

O mercado centra-se agora no encontro entre negociadores do Hamas e de Israel que se vão reunir numa nova tentativa de alcançar um cessar-fogo e o fim do conflito em Gaza. Ao mesmo tempo, a possibilidade de uma retaliação de Israel face aos ataques do Irão ainda está em cima da mesa.

"Continuamos a pensar que o preço certo para o petróleo é de cerca de 70 dólares, onde está atualmente, enquanto aguardamos novos catalisadores, incluindo o resultado de uma reunião do Comité Permanente da Assembleia Popular Nacional da China, bem como a resposta de Israel ao ataque com mísseis do Irão a 1 de outubro", referiu à Reuters o analista da IG Tony Sycamore.

07h45

Futuros da Europa aponta para queda ligeira. Japão no vermelho antes das eleições

O Japão tem implementado medidas para eliminar resistência das cotadas a darem prioridade aos acionistas.

Os principais índices europeus estão a apontar para uma abertura ligeiramente em queda, numa semana morna em que os investidores se têm centrado na época de resultados referentes ao terceiro trimestre.

O mercado está também atento ao futuro da política monetária dos dois lados do Atlântico, depois de novos dados relativos à atividade empresarial do bloco europeu terem refletido uma estagnação, devido a menor procura interna e externa.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 cede 0,12%.

Na Ásia, a sessão foi mista, com os principais índices da região a caminho da quarta semanas consecutiva de perdas.

Os índices japoneses desvalorizaram, com a crescente especulação de que a coligação que está atualmente no governo possa perder a maioria nas eleições deste fim de semana.

Os ganhos nas bolsas chinesas e em Taiwan acabaram por compensar as quedas no Japão. Os "traders" seguem atentos às medidas de estímulo implementadas por Pequim com o objetivo de renovar o dinamismo da economia.

A falta de detalhes ou um pacote de medidas de estímulo económico de menor dimensão do que o esperado poderá desacelerar o atual momento positivo nas ações chinesas, comentou à Bloomberg May Yan, analista da UBS Global Asset Management. "Mas com mais detalhes das políticas em si, o 'rally' pode continuar no próximo ano", acrescentou.

No Japão, o Nikkei cai 0,6% e o Topix desvaloriza 0,65%. Na Coreia do Sul, o Kospi soma 0,13%. Na China, o Hang Seng, em Hong Kong, avança 0,62% e o Shanghai Composite sobe 0,55%.

Ver comentários
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio