Notícia
Economia de Angola cresce 3,3% este ano e 4,1% em 2025, avança ministro do Planeamento
Estimativas do Governo de Luanda estão acima das do Fundo Monetário Internacional.
25 de Outubro de 2024 às 10:23
O ministro do Planeamento de Angola disse esta sexta-feira que as mais recente previsões do governo apontam para um crescimento da economia de 3,3% este ano e 4,1% em 2025, acima das estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI).
A visão do FMI é 2,4% este ano e 2,8% em 2025, na semana passada o Banco Mundial apontava para um crescimento económico de 3,2% este ano e 3,9% em 2025, "mas as nossas previsões são de 3,3% este ano e 4,1% em 2025", disse Victor Hugo Guilherme em entrevista à agência Lusa em Washington, no âmbito dos Encontros Anuais do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, que decorrem na capital norte-americana.
As previsões mais baixas do FMI explicam-se, diz o ministro, porque em termos de contagem o Governo fez "avaliações trimestrais, e o FMI e o Banco não faz, e durante o primeiro e o segundo trimestre Angola teve crescimentos de 4,6% e 4,1%", por isso as previsões das autoridades angolanas "vão em 3,3%" este ano.
O Fundo, acrescenta, "não teve em conta o desempenho da economia angolana no primeiro semestre, quase manteve o que já tinha previsto, ao passo que o Banco Mundial está muito mais próximo, está uma décima este ano e duas décimas para 2025, se calhar porque olhou para o comportamento do primeiro semestre para projetar o próximo ano".
A nível mais geral, Victor Hugo Guilherme salientou os esforços que Angola está a fazer na diversificação da economia, ainda centrada no petróleo, e acredita que a aposta vai dar os seus frutos para que Angola esteja ao nível, ou acima, da média de crescimento do continente, que este ano deverá ser de 3,6%, acelerando para 4,2% em 2025.
"Está a ser feito um esforço na diversificação, aos poucos estamos a esquecer o petróleo, até porque cada vez que há uma guerra, afeta o petróleo, e estamos a dar mais foco ao setor produtivo, à questão dos transportes de carga", afirmou.
Além disso, adiantou, "está na forja a indústria transformadora, por isso estando com os níveis de agricultura como estão, e outros setores a subir, vamos estar alinhados com as previsões do continente e se calhar até acima", vaticinou o governante, mostrando-se convicto de que "as medidas de apoio ao setor privado vão permitir que nos próximos anos a economia cresça mais".
MBA // ANP
Lusa/Fim
A visão do FMI é 2,4% este ano e 2,8% em 2025, na semana passada o Banco Mundial apontava para um crescimento económico de 3,2% este ano e 3,9% em 2025, "mas as nossas previsões são de 3,3% este ano e 4,1% em 2025", disse Victor Hugo Guilherme em entrevista à agência Lusa em Washington, no âmbito dos Encontros Anuais do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, que decorrem na capital norte-americana.
O Fundo, acrescenta, "não teve em conta o desempenho da economia angolana no primeiro semestre, quase manteve o que já tinha previsto, ao passo que o Banco Mundial está muito mais próximo, está uma décima este ano e duas décimas para 2025, se calhar porque olhou para o comportamento do primeiro semestre para projetar o próximo ano".
A nível mais geral, Victor Hugo Guilherme salientou os esforços que Angola está a fazer na diversificação da economia, ainda centrada no petróleo, e acredita que a aposta vai dar os seus frutos para que Angola esteja ao nível, ou acima, da média de crescimento do continente, que este ano deverá ser de 3,6%, acelerando para 4,2% em 2025.
"Está a ser feito um esforço na diversificação, aos poucos estamos a esquecer o petróleo, até porque cada vez que há uma guerra, afeta o petróleo, e estamos a dar mais foco ao setor produtivo, à questão dos transportes de carga", afirmou.
Além disso, adiantou, "está na forja a indústria transformadora, por isso estando com os níveis de agricultura como estão, e outros setores a subir, vamos estar alinhados com as previsões do continente e se calhar até acima", vaticinou o governante, mostrando-se convicto de que "as medidas de apoio ao setor privado vão permitir que nos próximos anos a economia cresça mais".
MBA // ANP
Lusa/Fim