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Costa vê "sinais de recuperação animadores" na economia portuguesa

O chefe do Executivo referiu que o crescimento do PIB no segundo trimestre do ano é "um excelente sinal da resiliência da economia", ignorando Rui Rio por ter dito que o PS ficaria partido se saísse para um cargo europeu.

Lusa
30 de Julho de 2021 às 12:45
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O primeiro-ministro, António Costa, considerou como "sinais de recuperação animadores" indicadores como o crescimento de 15,5% do Produto Interno Bruto (PIB) português no segundo trimestre deste ano, em termos homólogos, o que representa a maior expansão desde 1996.

"Os sinais de recuperação são animadores. Há é que prosseguir e continuar a trabalhar", afirmou o chefe do Governo, no final da cerimónia de apresentação do Empreendimento de Aproveitamento Hidráulico de Fins Múltiplos do Crato, nesta vila do distrito de Portalegre.

Questionado pelos jornalistas sobre os números do PIB, divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta sexta-feira, 30 de julho, António Costa insistiu que são "um excelente sinal da resiliência da economia, com o conjunto de medidas que foram adotadas".

Esta combinação permitiu "sustentar o emprego", defendeu, referindo-se aos "números que ontem [quinta-feira] saíram" e que demonstram que o país tem uma "taxa de emprego idêntica" à que tinha no início da pandemia de covid-19.

O primeiro-ministro foi também questionado sobre as afirmações do líder do PSD, Rui Rio, em entrevista ao semanário Expresso, em que disse que o PS ficaria partido se Costa saísse do Governo para um cargo europeu.

"Isso são coisas da política", respondeu o chefe do Governo e também secretário-geral socialista.

O Produto Interno Bruto (PIB) português registou um crescimento de 4,9% no segundo trimestre face ao primeiro, e de 15,5% face ao mesmo período do ano passado, divulgou o Instituto Nacional de Estatística (INE).

"O Produto Interno Bruto (PIB), em termos reais, registou uma variação homóloga de 15,5% no 2.º trimestre de 2021 (-5,3% no trimestre anterior)", pode ler-se num destaque divulgado pelo instituto de estatística.

Segundo o INE, "esta evolução é influenciada por um efeito base, uma vez que as restrições sobre a atividade económica em consequência da pandemia se fizeram sentir de forma mais intensa nos primeiros dois meses do segundo trimestre de 2020, conduzindo então a uma contração sem precedente da atividade económica".
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