Notícia
Costa recorda a professor em protesto que foi ele que descongelou carreira dos docentes
O primeiro-ministro aproveitou para lembrar também a medida que vai ser implementada, segundo a qual um professor fica vinculado ao Estado se cumprir 1.095 dias de serviço.
10 de Janeiro de 2024 às 20:37
O primeiro-ministro voltou esta quarta-feira a recordar que foi o seu Governo que descongelou as carreiras dos professores, após ser abordado por um docente de Ponte de Lima que ficou colocado em Elvas.
Em Barcelos, à margem da inauguração de uma residência para estudantes do Instituto Politécnico do Cávado e Ave, António Costa foi abordado por Rui Garcia, um professor de Ponte de Lima que ficou colocado em Elvas e vive numa carrinha.
"Sabe quem descongelou as carreiras? Fui eu", referiu o líder do executivo, no final da conversa, com alguma tensão, que manteve com aquele professor.
O primeiro-ministro aproveitou para lembrar também a medida que vai ser implementada, segundo a qual um professor fica vinculado ao Estado se cumprir 1.095 dias de serviço.
"A partir desse momento, ficou vinculado ao Estado, é um contrato definitivo, acabou a precariedade", disse.
Até aqui, a regra era cumprir três anos consecutivos completos, o que os professores "dificilmente conseguiam".
Quanto ao local onde os professores vão lecionar, o primeiro-ministro disse que o concurso do próximo ano vai ser "absolutamente decisivo".
"Para aumentar as oportunidades de as pessoas ficarem colocadas mais próximas do local que lhes interessa, houve o desdobramento dos quadros de zona pedagógica e o aumento muito significativo do aumento de vagas postas a concurso", explicou.
Em relação ao apoio de, no máximo, 200 euros aos professores deslocados para o pagamento de rendas de casa, Costa explicou que a opção foi contemplar as duas regiões onde o custo da habitação é "muitíssimo superior" ao do resto do país, concretamente a Área Metropolitana de Lisboa e o Algarve.
"Até agora, não havia apoio nenhum a nenhum professor deslocado", lembrou.
Tratando sempre o primeiro-ministro por "senhor António Costa", Rui Garcia disse que "não é normal" o tempo que demora até à vinculação de um professor.
"Corro risco de me reformar e não estar vinculado", disse, acrescentando que o diploma aprovado "não está adequado ao perfil do professor contratado".
Costa reclamou então para o atual executivo as medidas para resolver o problema dos docentes.
"Eu mudei as regras para resolver o seu problema e o senhor engoliu e nada disse a nenhum dos outros primeiros-ministros", atirou ainda António Costa.
Em Barcelos, à margem da inauguração de uma residência para estudantes do Instituto Politécnico do Cávado e Ave, António Costa foi abordado por Rui Garcia, um professor de Ponte de Lima que ficou colocado em Elvas e vive numa carrinha.
O primeiro-ministro aproveitou para lembrar também a medida que vai ser implementada, segundo a qual um professor fica vinculado ao Estado se cumprir 1.095 dias de serviço.
"A partir desse momento, ficou vinculado ao Estado, é um contrato definitivo, acabou a precariedade", disse.
Até aqui, a regra era cumprir três anos consecutivos completos, o que os professores "dificilmente conseguiam".
Quanto ao local onde os professores vão lecionar, o primeiro-ministro disse que o concurso do próximo ano vai ser "absolutamente decisivo".
"Para aumentar as oportunidades de as pessoas ficarem colocadas mais próximas do local que lhes interessa, houve o desdobramento dos quadros de zona pedagógica e o aumento muito significativo do aumento de vagas postas a concurso", explicou.
Em relação ao apoio de, no máximo, 200 euros aos professores deslocados para o pagamento de rendas de casa, Costa explicou que a opção foi contemplar as duas regiões onde o custo da habitação é "muitíssimo superior" ao do resto do país, concretamente a Área Metropolitana de Lisboa e o Algarve.
"Até agora, não havia apoio nenhum a nenhum professor deslocado", lembrou.
Tratando sempre o primeiro-ministro por "senhor António Costa", Rui Garcia disse que "não é normal" o tempo que demora até à vinculação de um professor.
"Corro risco de me reformar e não estar vinculado", disse, acrescentando que o diploma aprovado "não está adequado ao perfil do professor contratado".
Costa reclamou então para o atual executivo as medidas para resolver o problema dos docentes.
"Eu mudei as regras para resolver o seu problema e o senhor engoliu e nada disse a nenhum dos outros primeiros-ministros", atirou ainda António Costa.