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Costa: "Não estamos nem mais nem menos sujeitos às regras" europeias
O primeiro-ministro tenta descansar os parceiros à esquerda do PS e deixa uma resposta indirecta ao Presidente da República. Não há mais exigência porque as regras não mudaram.
António Costa defendeu esta quarta-feira que em Portugal nada muda com a eleição de Mário Centeno para a presidência do Eurogrupo, porque as regras "não mudaram".
O primeiro-ministro respondia à deputada d'Os Verdes, Heloísa Apolónia, que não quis felicitar o ministro das Finanças pela eleição e se mostrou preocupada pelo impacto que esta escolha pode ter em Portugal. Receios partilhados pelos parceiros à esquerda do PS durante do debate quinzenal no Parlamento.
"Quanto a Portugal não muda nada", disse, acrescentando que o Governo vai continuar a cumprir os seus compromissos com os parceiros e com a União Europeia, e que constam do Programa do Governo.
O chefe do Executivo assegurou ainda que o Governo não está mais comprometido com as regras europeias pelo facto do ministro das Finanças assumir novas funções na União Europeia, uma garantia que também pode ser vista como uma resposta indirecta ao Presidente da República.
O primeiro-ministro respondia à deputada d'Os Verdes, Heloísa Apolónia, que não quis felicitar o ministro das Finanças pela eleição e se mostrou preocupada pelo impacto que esta escolha pode ter em Portugal. Receios partilhados pelos parceiros à esquerda do PS durante do debate quinzenal no Parlamento.
O chefe do Executivo assegurou ainda que o Governo não está mais comprometido com as regras europeias pelo facto do ministro das Finanças assumir novas funções na União Europeia, uma garantia que também pode ser vista como uma resposta indirecta ao Presidente da República.
"Não estamos nem mais nem menos sujeitos às regras" do que estávamos sujeitos anteriormente, porque as regras "não mudaram", afirmou.
Na reacção à eleição de Centeno, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que eleição para o Eurogrupo representa "uma exigência acrescida em termos do caminho seguido em termos financeiros", porque "todos vão estar a olhar para Portugal" e o presidente do Eurogrupo "tem de dar o exemplo".