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Costa diz que papel do Ministério das Finanças é "hipervalorizado"

António Costa considera que o papel do Ministério das Finanças é alvo de uma "hipervalorização mediática" em detrimento de outras pastas.

EPA
04 de Setembro de 2019 às 21:08
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O primeiro-ministro e secretário-geral do PS, António Costa, considerou esta quarta-feira que o papel do Ministério das Finanças é muitas vezes "hipervalorizado excessivamente" e promovido mediaticamente.

"Acho que se hipervaloriza excessivamente também muitas vezes o papel do Ministério das Finanças", disse António Costa, num encontro promovido pela Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa (CCIP), em Lisboa, no âmbito do ciclo de debates dedicado às eleições legislativas de 6 de outubro.

Respondendo a uma questão do presidente da CCIP, Bruno Bobone, o secretário-geral do Partido Socialista afirmou que "é mais uma hipervalorização mediática" o papel excessivo do Ministério das Finanças.

"Interrogo-me sempre porque é que cada vez que cresce o PIB, quem aparece com a seta para cima não é o ministro da Economia e é o ministro das Finanças. Quando baixa o défice, percebo que suba o ministro das Finanças, mas quando cresce o PIB tenho a maior dificuldade. Cá por mim, que sou o primeiro-ministro deles todos, é dinheiro em caixa sem qualquer dificuldade", disse.

António Costa reconheceu que o Ministério das Finanças, desde 2008, "recuperou uma centralidade na atividade do Estado e na atividade politica muita significativa".

"Uma das grande surpresas que tive quando regressei ao Governo em 2015 foi ter verificado os novos instrumentos de controlo do conjunto da atividade governativa que tinham sido reconstruídos no Ministério das Finanças", frisou.
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