Notícia
Constâncio defende que os grandes bancos devem financiar fundo europeu
O fundo europeu destinado a suportar os custos do eventual colapso de um grande banco europeu, cuja criação está a ser equacionado a nível da União Europeia, deve ser financiando pelas próprias instituições, defendeu hoje Vítor Constâncio, na conferência "Construindo uma Nova Arquitectura Financeira", organizada pela Associação Portuguesa de Bancos.
O fundo europeu destinado a suportar os custos do eventual colapso de um grande banco europeu, cuja criação está a ser equacionado a nível da União Europeia, deve ser financiando pelas próprias instituições, defendeu hoje Vítor Constâncio, na conferência “Construindo uma Nova Arquitectura Financeira”, organizada pela Associação Portuguesa de Bancos.
O governador considera que o “problema dos bancos ‘too big too fail’ deve ser resolvido pelo fundo europeu destinado a resolver problemas transnacionais”, mas é um dos aspectos da reforma do sistema financeiro europeu que ainda requer atenção.
Para o futuro vice-presidente do BCE, ainda há outros aspectos que devem preocupar os responsáveis europeus no âmbito da reforma do sistema financeiro. Um deles diz respeito à contabilidade. Constâncio considera que as medidas tomadas para reduzir a pró-ciclicidade do princípio do valor de mercado não são suficientes, mas reconhece ser difícil conseguir um acordo entre os Estados Unidos e a Europa neste tema.
Quanto ao controlo das agências de “rating”, o governador considera que “não chega um sistema de registo e monitorizar” a sua actuação. Além disso, defendeu a necessidade de “tirar as agências de rating do sistema regulatório”.
Constâncio chamou ainda a atenção para a necessidade de resolver o problema dos “credit default swaps” (CDS). Citando o antigo prémio Nobel defendeu que “é preciso queimar e destruir o mercado dos CDS tal como existe”. E alertou que a reforma não pode ser tida em conta sem ter atenção aos aspectos macroprudenciais do sistema.
O governador considera que o “problema dos bancos ‘too big too fail’ deve ser resolvido pelo fundo europeu destinado a resolver problemas transnacionais”, mas é um dos aspectos da reforma do sistema financeiro europeu que ainda requer atenção.
Quanto ao controlo das agências de “rating”, o governador considera que “não chega um sistema de registo e monitorizar” a sua actuação. Além disso, defendeu a necessidade de “tirar as agências de rating do sistema regulatório”.
Constâncio chamou ainda a atenção para a necessidade de resolver o problema dos “credit default swaps” (CDS). Citando o antigo prémio Nobel defendeu que “é preciso queimar e destruir o mercado dos CDS tal como existe”. E alertou que a reforma não pode ser tida em conta sem ter atenção aos aspectos macroprudenciais do sistema.