O Governo, as confederações patronais e a UGT assinaram ontem um acordo de princípios com as linhas mestras que deverão nortear a formação profissional nos próximos seis anos.

A CGTP não subscreveu o documento por considerar que não dá garantias de aplicação, embora concorde com os princípios base nele expressos. Depois de quatro horas de negociações, na sede da Comissão Permanente de Concertação Social, o primeiro-ministro mostrou-se satisfeito "por mais um acordo" conseguido e que "significa uma profunda reforma da formação profissional". "Estão acordadas as orientações, resta agora a sua execução", frisou José Sócrates.

"Esta é uma questão estratégica para o país e a questão mais importante para a economia, os trabalhadores e as empresas", frisou José Sócrates, lembrando que é o quinto acordo conseguido com os parceiros. Os outros foram o salário mínimo, a reforma da Segurança Social, alteração ao subsídio de desemperego e mudanças ao Código do Trabalho.