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Concentração e internacionalização dominam banca na Europa
O sector bancário na Europa foi alvo, nos últimos anos, de concentração e internacionalização, segundo um relatório divulgado, hoje, pelo Eurostat, o orgão de estatísticas oficias da Comunidade...
O maior queda de instituições bancárias registou-se em França, que verificou um decréscimo de instituições bancárias de 22%, seguindo logo a Espanha com uma diminuição de 18%. Contudo, apesar desta tendência, a Grécia manteve o seu número de instituições bancárias, enquanto a Irlanda apresentou um movimento contraditório, ao registar um aumento de 36% do número de agências.
O sector bancário empregava 2,7 milhões de pessoas em 1997, que representa 1,8% da força de trabalho da Europa dos 15. No entanto, o número de empregados bancários apresentou um decréscimo, entre 1994 e 1997, na ordem dos 2,4%.
A evolução do emprego no sector bancário, também é diferente entre os vários países da Europa dos 15, com este a ter um peso de 1,2% na Suécia e 2,4% na Irlanda. O Luxemburgo apresenta uma excepção ao ter um peso de 11,3%.
A Finlândia registou uma diminuição, do emprego no sector bancário, de 26,9%, enquanto a Dinamarca verificou um decréscimo 12,6%. Contudo, a Noruega registou um aumento de 15,2%, a Grécia de 9,2% e o Luxemburgo de 8,5%. Quanto à Irlanda assinalou o crescimento mais elevado, ao atingir um aumento de 44,2%. Segundo o Eurostat, isto reflecte o confronto que existe, entre a tentativa de reduzir o emprego, através da consolidação e dos meios tecnológicos, e o crescimento da procura de serviços financeiros, que tem feito crescer o emprego na indústria bancária.