Notícia
Concelhos pobres afastados de fundos comunitários por integrarem regiões ricas
Amadora está entre os seis concelhos da região de Lisboa prejudicados nos fundos que vierem da Europa, na sequência da recente criação de duas NUT II.
13 de Março de 2023 às 09:42
Existem concelhos pobres que estão a perder milhões de euros de fundos europeus por estarem inseridos em regiões ricas, já que o valor que cada região recebe varia em função da sua riqueza, noticia, esta segunda-feira, o Jornal de Notícias.
Segundo o JN, a reforma aprovada pela Comissão Europeia que criou duas novas regiões NUT II (Oeste e Vale do Tejo e Península de Setúbal) permitiu dissipar este efeito nalguns municípios na margem sul. No entanto, na perspetiva de muitos autarcas tal não resolveu as desigualdades entre municípios e até houve casos em que as agravou, havendo mesmo quem descreva a lei de "inconstitucional".
É que os concelhos que fazem parte das duas novas regiões vão receber mais fundos em 2028, porque embora considerados pobres à escala europeia estavam a ser prejudicados por se inserirem na região de Lisboa onde estão municípios ricos como Lisboa, Cascais e Oeiras. O que acontece - explica o JN - é que na região de Lisboa estão ainda Amadora, Loures, Mafra, Odivelas, Sintra e Vila Franca de Xira que também não são ricos, mas vão então ter acesso a menos verbas comunitárias.
Segundo o JN, a reforma aprovada pela Comissão Europeia que criou duas novas regiões NUT II (Oeste e Vale do Tejo e Península de Setúbal) permitiu dissipar este efeito nalguns municípios na margem sul. No entanto, na perspetiva de muitos autarcas tal não resolveu as desigualdades entre municípios e até houve casos em que as agravou, havendo mesmo quem descreva a lei de "inconstitucional".