Notícia
Compras de dívida pelo MEE seriam "perigosas", diz deputado alemão
Hans Michelbach, um deputado da coligação de Angela Merkel, diz que uma possível intervenção nos mercados por parte do BCE através do futuro Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) seria uma "tentativa perigosa" de contornar as regras.
31 de Julho de 2012 às 11:22
O deputado considera que qualquer esquema que envolva o BCE e os fundos de emergência, como a concessão de uma licença bancária ao MEE ou outra hipótese similar, será uma "tentativa perigosa" de contornar as limitações europeias.
O responsável referia-se, em concreto, à proibição de financiamento monetário directo aos Estados. Essa possibilidade, que segundo um jornal alemão está a ganhar adeptos entre os governos e dentro do BCE, comporta "riscos incalculáveis", diz Michelbach.
Se os líderes europeus seguirem por essa via, diz Hans Michelbach, o BCE vai "perder legitimidade aos olhos do público".
Várias notícias têm saído nos últimos dias sobre uma alegada "operação de bastidores" liderada por Mario Draghi, o presidente do BCE, em conjunto com vários líderes europeus. A subida dos mercados nos últimos dias foi atribuída à expectativa de que o BCE anuncie esta quinta-feira um "plano de choque", que inclua compras de dívida no mercado secundário, novos cortes das taxas de juro e novas operações de refinanciamento de longo prazo.
Surgem amiúde também notícias de que as compras de dívida poderão ser feitas não pelo BCE e pelo seu programa "Securities Market Programme" (adormecido há cinco meses) mas pelos fundos europeus de emergência, com o BCE a agir como operador. Mas essas propostas têm enfrentado forte resistência por parte da Alemanha e do respectivo banco central nacional, o Bundesbank.
O responsável referia-se, em concreto, à proibição de financiamento monetário directo aos Estados. Essa possibilidade, que segundo um jornal alemão está a ganhar adeptos entre os governos e dentro do BCE, comporta "riscos incalculáveis", diz Michelbach.
Várias notícias têm saído nos últimos dias sobre uma alegada "operação de bastidores" liderada por Mario Draghi, o presidente do BCE, em conjunto com vários líderes europeus. A subida dos mercados nos últimos dias foi atribuída à expectativa de que o BCE anuncie esta quinta-feira um "plano de choque", que inclua compras de dívida no mercado secundário, novos cortes das taxas de juro e novas operações de refinanciamento de longo prazo.
Surgem amiúde também notícias de que as compras de dívida poderão ser feitas não pelo BCE e pelo seu programa "Securities Market Programme" (adormecido há cinco meses) mas pelos fundos europeus de emergência, com o BCE a agir como operador. Mas essas propostas têm enfrentado forte resistência por parte da Alemanha e do respectivo banco central nacional, o Bundesbank.