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Comissão Europeia pede mais no novo plano de austeridade de Itália

Altafaj afirma que orçamento italiano não deveria depender tanto das medidas de combate à evasão fiscal, por ser difícil quantificar a sua eficácia. E pede medidas mais viradas para o crescimento.

02 de Setembro de 2011 às 12:26
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A Comissão Europeia não está totalmente satisfeita com o orçamento apresentado por Sílvio Berlusconi e pede mais medidas que dinamizem o crescimento da economia italiana.

O novo programa orçamental depende demasiado do combate à fuga aos impostos, uma medida que foi reforçada depois de o Executivo italiano ter decidido deixar cair um novo imposto sobre os mais ricos, defendeu o porta-voz da Comissão Europeia, Amadeu Altafaj (na foto).

“Embora não questionemos as metas do défice, estamos preocupados com a luta à evasão fiscal na nova proposta”, afirmou Altafaj.

O porta-voz explica que esta é uma medida cuja eficácia “é sempre difícil de avaliar”, de acordo com a Bloomberg.

Ao mesmo tempo, Altafaj pede mais propostas. “As medidas de dinamização do crescimento deviam estar em maior destaque no próximo orçamento”, declarou.

Hoje, também o presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, pressionou, numa entrevista ao "Il Sole 24 Ore", a Itália a implementar as medidas de austeridade anunciadas no valor de 45,5 mil milhões de euros, de forma a explorar todo o potencial económico do país.

A Itália foi um dos países a ser arrastado para o centro da crise da dívida durante o Verão. O Governo aprovou a austeridade para combater essa turbulência nos mercados, com o objectivo de reduzir os custos de financiamento da nação no mercado de dívida.

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