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Comissária Europeia da Agricultura visita Portugal

Mariann Fischer Boel, comissária europeia da Agricultura e Desenvolvimento Rural, inicia amanhã, dia 31 de Agosto, uma visita de três dias à região Norte do país. O tema principal, nas reuniões previstas com o ministro da tutela, com a subcomissão parlame

30 de Agosto de 2006 às 13:22
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Mariann Fischer Boel, comissária europeia da Agricultura e Desenvolvimento Rural, inicia amanhã, dia 31 de Agosto, uma visita de três dias à região Norte do país. O tema principal, nas reuniões previstas com o ministro da tutela, com a subcomissão parlamentar e com os produtores nacionais será a reforma do sector do vinho, actualmente em discussão pública.

A comissária europeia iniciará a visita ao Norte de Portugal amanhã à noite, num encontro na cidade do Porto, seguindo-se dois dias de visita à região do Douro.

No dia 1 de Setembro, de acordo com o programa emitido pela representação em Portugal da Comissão Europeia, Mariann Fischer Boel irá encontrar-se com os parceiros do sector do vinho, entre os quais os das regiões vitivinícolas do Douro, Dão, Bairrada, Alentejo, vinhos verdes, etc.

No mesmo dia, mas já à tarde, a comissária irá encontrar-se com membros da subcomissão da Agricultura da Assembleia da República e com o ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, Jaime Silva.

Estão actualmente em fase de discussão pública as propostas apresentadas por Bruxelas aos Estados-membros com vista à reforma da organização comum de mercado (OCM) do sector do vinho. Das quatro propostas apresentadas a 22 de Junho, a Comissão já disse preferira a versão de "reforma radical", que implica a readaptação da oferta. Bruxelas está mesmo disposta a financiar o arranque de 400 mil hectares de vinha no prazo de cinco anos, disponibilizando para isso 2,4 mil milhões de euros.

Portugal, que nos últimos anos tem vindo a apostar na reconversão da vinha, nomeadamente através do programa Vitis, deverá defender a sua causa junto da Comissão alegando que o problema não é excesso de produção mas de falta de reestruturação empresarial do sector

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