Notícia
Código Contributivo anula impacto das medidas anticrise, acusa UGT
A UGT juntou a sua voz à do coro dos patrões para criticar a falta de oportunidade do Governo ao apresentar novas regras de desconto para a Segurança Social em plena crise económica e num contexto de forte escalada do desemprego. Segundo a central liderada por João Proença, as medidas podem "mesmo vir a anular os efeitos de algumas medidas anticrise" aprovadas nos últimos meses pelo Executivo.
22 de Abril de 2009 às 00:01
A UGT juntou a sua voz à do coro dos patrões para criticar a falta de oportunidade do Governo ao apresentar novas regras de desconto para a Segurança Social em plena crise económica e num contexto de forte escalada do desemprego. Segundo a central liderada por João Proença, as medidas podem "mesmo vir a anular os efeitos de algumas medidas anticrise" aprovadas nos últimos meses pelo Executivo.
Por isso, no parecer que fez chegar ao Ministro do Trabalho Vieira da Silva, a UGT defende que as normas entrem todas em vigor apenas em 2010 - e não repartidamente entre Outubro e Janeiro de 2010, como a proposta prevê - e apenas se nessa altura houver uma "efectiva melhoria da situação económica".
No mesmo sentido vão os patrões, que consideram que as soluções apresentadas estão desajustadas da realidade e reivindicam que a maior parte das medidas, como a penalização dos contratos a termo e o agravamento das contribuições patronais para a Segurança Social no caso das pré-reformas e dos contratos de muito curta duração, apenas entrem em vigor quando a crise tiver passado.
Falta agora saber como o Governo responderá a estas críticas reiteradas pela UGT, já que, nos últimos processos negociais tem tido a central sindical como aliada permanente, a troco da aceitação de algumas das suas reivindicações.
Por isso, no parecer que fez chegar ao Ministro do Trabalho Vieira da Silva, a UGT defende que as normas entrem todas em vigor apenas em 2010 - e não repartidamente entre Outubro e Janeiro de 2010, como a proposta prevê - e apenas se nessa altura houver uma "efectiva melhoria da situação económica".
Falta agora saber como o Governo responderá a estas críticas reiteradas pela UGT, já que, nos últimos processos negociais tem tido a central sindical como aliada permanente, a troco da aceitação de algumas das suas reivindicações.