Notícia
China diz que colapso do euro seria um "desastre para todos"
A China não está a preparar um plano de contigência para enfrentar um eventual desmembramento do euro porque isso isso seria um "desastre para todos", explicou uma responsável do ministério dos Assuntos Internacionais da China.
29 de Novembro de 2011 às 18:41
A conselheira do ministério dos Assuntos Internacionais da China, que se encontra a trabalhar com a União Europeia, diz que o colapso da moeda única europeia seria um “desastre para todos” e que os líderes europeus não “perceberam totalmente” a urgência da situação em que se encontra o Velho Continente.
A China já comprou obrigações dos países do Sul da Europa, “mas o principal problema da União Europeia não é de dinheiro, é de confiança”, afiançou a responsável do ministério chinês que se encotra a trabalhar com a União Europeia, Hua Chunying.
“Não queremos assistir a um colapso da Zona Euro, seria um desastre para toda a gente. Queremos ver uma recuperação muito rápida da Zona Euro”, disse a conselheira do Ministério dos Assuntos Internacionais. “A China é uma firme crente no euro, na integração europeia”, reiterou.
Para a responsável, a falta de confiança na Europa é “natural” e entre os países do Sul e os do Norte, entre os mais ricos e os mais pobres, referiu. “Mas acredito que quando todos perceberem que este é um problema de vida ou morte do euro, então [os líderes europeus] poderão tomar medidas muito rápidas”, salientou.
A responsável também acredita que a separação da Zona Euro em duas regiões distintas seria um erro. “Eles só podem progredir como uma só região. Não é uma questão de escolha, é uma questão de estratégia”, referiu. “A Europa, durante um longo período na história, costumava ser um pilar e fonte de estabilidade e nós esperamos que continue a sê-lo”, acrescentou.
Sobre eventuais planos de contingência que a China esteja a desenvolver para um eventual desmembramento da Zona Euro, Hua Chunying, respondeu que “não. Não queremos ver isso. Todos vão sofrer se isso acontecer.”
A China já comprou obrigações dos países do Sul da Europa, “mas o principal problema da União Europeia não é de dinheiro, é de confiança”, afiançou a responsável do ministério chinês que se encotra a trabalhar com a União Europeia, Hua Chunying.
Para a responsável, a falta de confiança na Europa é “natural” e entre os países do Sul e os do Norte, entre os mais ricos e os mais pobres, referiu. “Mas acredito que quando todos perceberem que este é um problema de vida ou morte do euro, então [os líderes europeus] poderão tomar medidas muito rápidas”, salientou.
A responsável também acredita que a separação da Zona Euro em duas regiões distintas seria um erro. “Eles só podem progredir como uma só região. Não é uma questão de escolha, é uma questão de estratégia”, referiu. “A Europa, durante um longo período na história, costumava ser um pilar e fonte de estabilidade e nós esperamos que continue a sê-lo”, acrescentou.
Sobre eventuais planos de contingência que a China esteja a desenvolver para um eventual desmembramento da Zona Euro, Hua Chunying, respondeu que “não. Não queremos ver isso. Todos vão sofrer se isso acontecer.”