Notícia
CGTP: Apoio financeiro à contratação de desempregados não garante criação de emprego
Para a CGTP, a medida não é um incentivo à criação de emprego nem "um verdadeiro combate ao desemprego".
29 de Setembro de 2011 às 08:24
A CGTP considera que o apoio financeiro às empresas que contratem desempregados há mais de seis meses é uma medida ineficaz, que não incentiva à criação de emprego nem garante que os trabalhadores recebam formação profissional.
"A CGTP considera que esta medida é completamente ineficaz para concretização dos objectivos pretendidos", refere a central sindical num documento em que reafirma que só o crescimento económico permitirá a criação de emprego.
O documento, a que a agência Lusa teve acesso, vai ser apresentado hoje em sede de concertação social em resposta às propostas do Governo.
O Governo enviou terça-feira aos parceiros sociais uma proposta para estimular a contratação e a formação de trabalhadores em situação de desemprego há mais de seis meses assegurando às empresas contratantes o pagamento de cerca de 420 euros por mês, até seis meses, por cada desempregado contratado.
Para a CGTP, esta medida não é um incentivo à criação de emprego nem "um verdadeiro combate ao desemprego".
"Pelo contrário, as empresas são apoiadas com fundos públicos para celebrarem contratos de trabalho precários", afirma a central sindical acrescentando que não há qualquer garantia de manutenção dos trabalhadores nas empresas findos os seis meses".
A Intersindical considera também que "não há qualquer garantia de que os trabalhadores recebam de facto formação profissional" que lhes dê novas qualificações de modo a melhorarem as possibilidades de reinserção no mercado de trabalho e lembra que "a maior parte das empresas não podem oferecer formação certificada".
O programa vai abranger 35.000 desempregados e implica um investimento de 100 milhões de euros, assegurado maioritariamente por verbas comunitárias.
"A CGTP considera que esta medida é completamente ineficaz para concretização dos objectivos pretendidos", refere a central sindical num documento em que reafirma que só o crescimento económico permitirá a criação de emprego.
O Governo enviou terça-feira aos parceiros sociais uma proposta para estimular a contratação e a formação de trabalhadores em situação de desemprego há mais de seis meses assegurando às empresas contratantes o pagamento de cerca de 420 euros por mês, até seis meses, por cada desempregado contratado.
Para a CGTP, esta medida não é um incentivo à criação de emprego nem "um verdadeiro combate ao desemprego".
"Pelo contrário, as empresas são apoiadas com fundos públicos para celebrarem contratos de trabalho precários", afirma a central sindical acrescentando que não há qualquer garantia de manutenção dos trabalhadores nas empresas findos os seis meses".
A Intersindical considera também que "não há qualquer garantia de que os trabalhadores recebam de facto formação profissional" que lhes dê novas qualificações de modo a melhorarem as possibilidades de reinserção no mercado de trabalho e lembra que "a maior parte das empresas não podem oferecer formação certificada".
O programa vai abranger 35.000 desempregados e implica um investimento de 100 milhões de euros, assegurado maioritariamente por verbas comunitárias.