Notícia
CGTP anuncia 104 mil novos sindicalizados mas não revela quantos saíram
Arménio Carlos revelou que o objectivo de conquistar mais de 100 mil sindicalizados foi cumprido. Mas remete os dados sobre quantos saíram para mais tarde
Foi um dos anúncios aplaudidos no discurso de abertura do Congresso da CGTP. Os sindicatos conseguiram, nos últimos quatro anos, 104 mil sindicalizados. Mas ainda não é possível saber se estas novas entradas foram suficientes para compensar as saídas, porque a CGTP remete a divulgação desses dados para mais tarde.
Só a "persistência da nossa intervenção tornou possível que mais 104 mil trabalhadores se sindicalizassem nos nossos sindicatos, superando a meta a que nos tínhamos proposto no último Congresso", afirmou Arménio Carlos, no discurso de abertura.
Questionado sobre quantos sindicalizados se perderam nestes quatro anos, o secretário-geral da CGTP remeteu a divulgação dos dados para mais tarde.
Os dados solicitados pelo Negócios relativos aos anteriores congressos revelam que os números oficiais têm vindo a cair desde pelo menos 1999.
Entre 1999 e 2012 o número de sindicalizados caiu 19,5% para 614 mil pessoas, e a quebra foi mais expressiva no último quadriénio para o qual há dados disponíveis: entre 2008 e 2012 a redução foi de 15%.
Prioridade à contratação colectiva e à precariedade
No seu discurso de abertura do Congresso, Arménio Carlos elencou as questões que a CGTP considera que têm de ter uma resposta "no curto prazo".
"É inequívoco que com o actual Governo, na presente correlação de forças na Assembleia da República, há mais espaço para a negociação. Mas o diálogo e a negociação têm de produzir resultados." E "há questões que exigem uma resposta no curto prazo".
Em concreto, a revogação da legislação que permite a caducidade das convenções colectivas, a "ruptura com o modelo de precariedade e baixos salários e a "revogação de normas gravosas" da legislação laboral do público e privado aprovadas durante o programa de ajustamento.
Só a "persistência da nossa intervenção tornou possível que mais 104 mil trabalhadores se sindicalizassem nos nossos sindicatos, superando a meta a que nos tínhamos proposto no último Congresso", afirmou Arménio Carlos, no discurso de abertura.
Os dados solicitados pelo Negócios relativos aos anteriores congressos revelam que os números oficiais têm vindo a cair desde pelo menos 1999.
Entre 1999 e 2012 o número de sindicalizados caiu 19,5% para 614 mil pessoas, e a quebra foi mais expressiva no último quadriénio para o qual há dados disponíveis: entre 2008 e 2012 a redução foi de 15%.
Prioridade à contratação colectiva e à precariedade
No seu discurso de abertura do Congresso, Arménio Carlos elencou as questões que a CGTP considera que têm de ter uma resposta "no curto prazo".
"É inequívoco que com o actual Governo, na presente correlação de forças na Assembleia da República, há mais espaço para a negociação. Mas o diálogo e a negociação têm de produzir resultados." E "há questões que exigem uma resposta no curto prazo".
Em concreto, a revogação da legislação que permite a caducidade das convenções colectivas, a "ruptura com o modelo de precariedade e baixos salários e a "revogação de normas gravosas" da legislação laboral do público e privado aprovadas durante o programa de ajustamento.