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CAP pede profissionalismo na gestão dos fundos comunitários

O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Eduardo Oliveira e Sousa, manifestou hoje preocupação com a execução do Portugal 2020 e pediu reforço do profissionalismo na gestão dos fundos comunitários.

Nos campos, continua-se a trabalhar. Medir a temperatura é agora uma norma para que não se corram riscos. Eduardo Oliveira e Sousa, presidente da CAP, fala das preocupações do setor.
Carlos Barroso
17 de Fevereiro de 2021 às 21:19
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Lamentando que, a cerca de dois anos e meio de terminar, o Portugal 2020 (PT2020) registe uma taxa de execução de 57%, o presidente da CAP considera que este valor demonstra a "nítida necessidade de olhar para o reforço do profissionalismo na gestão destas matérias", apontando ao Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) "que aí vem".

Falando no final de uma audiência com o Presidente da República, que começou hoje a ouvir os parceiros socais, Eduardo Oliveira e Sousa (na foto) salientou que o PRR "é a derradeira oportunidade" que o país tem para se modernizar e para "apostar na iniciativa das empresas", não se focando apenas "nas questões de ajudas" do Estado ou das ajudas para fazer face aos problemas causados pela pandemia.

Além do PRR, o presidente da CAP adiantou ter levado para esta audiência a questão das florestas, aproveitando o facto de Marcelo Rebelo de Sousa ir participar num Conselho de Ministros, no dia 04 de março, dedicado a este setor.

O objetivo da CAP, precisou o presidente desta confederação, foi acentuar outras questões que afetam este setor para além do problema dos fogos florestais.

Questionado sobre o apelo do primeiro-ministro para que haja consenso em torno da pandemia e do PRR, o presidente da CAP referiu ter achado o pedido "curioso", mas lembrou que a função dos parceiros sociais é defender os setores que representam.

"O que precisamos é que o Governo decida e resolva os problemas associados à pandemia para que todas as atividades empresariais se possam ir soltando deste confinamento asfixiante para a própria economia", referiu, acentuando que o país não pode estar "confinado eternamente", mas que o confinamento só pode acabar quando "tivermos uma resolução mais eficaz do combate à pandemia".

Marcelo Rebelo de Sousa começou hoje a ouvir os parceiros sociais, sendo esta a primeira vez que o faz desde que foi reeleito no cargo, recebendo a Confederação do Turismo de Portugal (CTP), a UGT e a Confederação dos Agricultores de Portugal. Na quinta-feira recebe a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), a Confederação Empresarial de Portugal (CIP) e a CGTP.
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