Notícia
Câmara de Évora estuda aplicação de taxa turística sobre dormidas
O presidente do município, Carlos Pinto de Sá, admite que, em 2019, seja introduzida uma taxa turística sobre as dormidas em Évora.
08 de Novembro de 2018 às 16:33
A Câmara de Évora vai estudar a aplicação de uma taxa sobre as dormidas de turistas nos alojamentos e unidades hoteleiras do concelho, admitindo que a medida, caso se justifique, possa entrar em vigor em 2019.
"Temos um conjunto vasto de situações em que o turismo tem impactos e não será justo atirar o suporte de alguns dos custos integralmente para os residentes", afirmou esta quinta-feira à agência Lusa o presidente do município, Carlos Pinto de Sá (CDU).
O autarca referiu que, nesse sentido, o município decidiu "avançar, numa primeira fase, com um estudo sobre a eficácia e utilidade" da medida, à qual se seguirá "uma discussão na câmara e na assembleia municipal e com os operadores turísticos".
"Se se justificar, admito que a implementação [da taxa turística sobre dormidas] possa ocorrer durante o ano de 2019", frisou, adiantando que técnicos do município já começaram a "recolher elementos para o estudo".
Pinto de Sá assinalou que o crescimento do turismo tem tido "enormes impactos positivos" na cidade, nomeadamente na "visibilidade e atractividade que Évora tem", e até com benefícios para a área económica.
"Mas, não há bela sem senão. Há sempre impactos negativos, que são menores, mas têm importância", notou, dando como exemplos o maior desgaste do património e o aumento de resíduos sólidos urbanos, de forma "direta e através do aumento da actividade económica".
O autarca apontou também "a necessidade de oferecer produtos culturais" para os residentes e para os turistas que os "deixem satisfeitos e com vontade de voltar" e para que possam "aconselhar Évora aos amigos e familiares".
"Vamos estudar e verificar quais são os prós e os contras de ter uma taxa turística com características que permitam, por exemplo, financiar as questões dos lixos, mas também a animação social-cultural, a recuperação de património e outras áreas", vincou.
O presidente do município observou que "todas as grandes cidades turísticas têm taxas turísticas" e que, algumas, têm valores "muito significativos", com o objectivo de "melhorar a recepção ao turista".
Em Évora, destacou, o município também está a "melhorar a recepção ao turista", tendo já sido iniciada a obra de adaptação do Palácio D. Manuel em centro interpretativo da cidade e de acolhimento aos turistas.
"Queremos também intervir nas questões de acessibilidades, no percurso entre a estação ferroviária e o centro histórico e nos espaços públicos", acrescentou.
O autarca disse acreditar que "os turistas compreendem" a medida, considerando que "com um pequeno contributo ajudam a que uma cidade histórica possa dar melhores condições quer a quem reside, quer aos turistas".
"Temos um conjunto vasto de situações em que o turismo tem impactos e não será justo atirar o suporte de alguns dos custos integralmente para os residentes", afirmou esta quinta-feira à agência Lusa o presidente do município, Carlos Pinto de Sá (CDU).
"Se se justificar, admito que a implementação [da taxa turística sobre dormidas] possa ocorrer durante o ano de 2019", frisou, adiantando que técnicos do município já começaram a "recolher elementos para o estudo".
Pinto de Sá assinalou que o crescimento do turismo tem tido "enormes impactos positivos" na cidade, nomeadamente na "visibilidade e atractividade que Évora tem", e até com benefícios para a área económica.
"Mas, não há bela sem senão. Há sempre impactos negativos, que são menores, mas têm importância", notou, dando como exemplos o maior desgaste do património e o aumento de resíduos sólidos urbanos, de forma "direta e através do aumento da actividade económica".
O autarca apontou também "a necessidade de oferecer produtos culturais" para os residentes e para os turistas que os "deixem satisfeitos e com vontade de voltar" e para que possam "aconselhar Évora aos amigos e familiares".
"Vamos estudar e verificar quais são os prós e os contras de ter uma taxa turística com características que permitam, por exemplo, financiar as questões dos lixos, mas também a animação social-cultural, a recuperação de património e outras áreas", vincou.
O presidente do município observou que "todas as grandes cidades turísticas têm taxas turísticas" e que, algumas, têm valores "muito significativos", com o objectivo de "melhorar a recepção ao turista".
Em Évora, destacou, o município também está a "melhorar a recepção ao turista", tendo já sido iniciada a obra de adaptação do Palácio D. Manuel em centro interpretativo da cidade e de acolhimento aos turistas.
"Queremos também intervir nas questões de acessibilidades, no percurso entre a estação ferroviária e o centro histórico e nos espaços públicos", acrescentou.
O autarca disse acreditar que "os turistas compreendem" a medida, considerando que "com um pequeno contributo ajudam a que uma cidade histórica possa dar melhores condições quer a quem reside, quer aos turistas".