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Bruxelas prevê recuperação da economia europeia em 2008 após desaceleração em 2007

A Comissão Europeia confirmou hoje a previsão de um arrefecimento da actividade económica na Zona Euro no próximo ano, antecipando que a taxa de crescimento desacelere para 2,1% face aos 2,6% em que deverá fixar-se o ritmo de progressão neste ano e que tr

Negócios 06 de Novembro de 2006 às 11:01
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A Comissão Europeia confirmou hoje a previsão de um arrefecimento da actividade económica na Zona Euro no próximo ano, antecipando que a taxa de crescimento desacelere para 2,1% face aos 2,6% em que deverá fixar-se o ritmo de progressão neste ano e que traduzirá o melhor desempenho desde o início do novo século.

A anterior previsão de Bruxelas para o crescimento económico em 2006 era de 2,1%. O novo quadro de previsões macroeconómicas, hoje divulgado, sugere porém que 2008 deverá testemunhar uma nova, ainda que ligeira, recuperação do dinamismo económico, com a taxa de crescimento média a subir para 2,2%.

Nas últimas previsões, publicadas na Primavera, a Comissão havia inscrito para a Zona Euro uma previsão de crescimento de 2,1% para este ano e de 1,8% para 2007.

Mas, desde então, e por diversas ocasiões, o comissário dos Assuntos Económicos, o espanhol Joaquín Almunia, havia já dado indicações de que existiam condições para rever ambos os números em alta, em especial devido ao bom desempenho das economias alemã e francesa, que viram o crescimento recorde da economia mundial puxar pelos seus sectores exportadores.

Em relação à inflação, os novos números de Bruxelas sugerem, por seu turno, que o Banco Central Europeu (BCE) não terá grandes argumentos para prosseguir uma política de endurecimento das condições monetárias, com Bruxelas a projectar um crescimento médio dos preços de 2,1% em 2007 (que compara com a anterior previsão de 2,1%) e de apenas 1,8% em 2008, em resultado do recuo do preço do petróleo.

O BCE considera cumprida a sua missão de controlar a inflação quando o crescimento anual dos preços se situa "abaixo mas próximo" de 2%.

Após cinco subidas em dez meses, as taxas de referência do BCE estão actualmente fixadas em 3,25%, com a maioria dos analistas a antecipar uma nova subida, para 3,5%, até ao fim do ano.

Nas suas últimas previsões, divulgadas em Agosto, a autoridade monetária do euro antecipava que a inflação se elevasse para 2,4% em 2007, acompanhada de um crescimento económico de 2,1%

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