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Boris Johnson vence moção de censura conservadora
O primeiro-ministro britânico permanecerá como líder do Partido Conservador e terá um ano de imunidade contra novas moções de censura.
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06 de Junho de 2022 às 21:16
Foi esta segunda-feira rejeitada a moção de "não-confiança" ao primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, enquanto líder do Partido Conservador.
Desta forma, Boris Johnson permanecerá como líder do partido e terá um ano de imunidade contra novas moções de censura.
Boris venceu a moção de "não-confiança" com 211 votos a favor e 148 votos contra por parte dos deputados conservadores. É uma diferença de 63 votos.
Vários deputados do Partido Conservador expressaram as suas preocupações em relação à perda de autoridade de Boris Johnson, devido ao escândalo "Partygate". O relatório acerca das festas realizadas em Downing Street durante o confinamento imposto no Reino Unido devido à pandemia de covid-19 revelou que o primeiro-ministro britânico esteve envolvido nos eventos, desrespeitando as regras decididas pelo seu próprio governo.
Desde a revelação do escândalo Partygate que o primeiro-ministro britânico tem pedido aos deputados que sigam em frente, afirmando várias vezes que não se iria demitir.
As autoridades britânicas anunciaram durante o mês de maio que já teriam sido enviadas várias multas a políticos como Boris Johnson e Rishi Sunak, ministro das Finanças, pelas transgressões feitas durante o confinamento em Downing Street e em Whitehall. Carrie Johnson, mulher de Boris, também foi multada. Em abril, o primeiro-ministro sublinhou que já tinha pago as multas relacionadas com o caso e que queria continuar o mandato que lhe estava destinado.
Steve Barclay, que foi nomeado chefe de gabinete em Downing Street, pediu aos deputados que não "perdessem a metade restante do parlamento com distrações sobre a liderança". "Se continuamos a mudar a nossa direção como um Partido Conservador - e por extensão a do governo e a do país - rumo a um debate de liderança prolongado, enviaremos a mensagem oposta."
Desta forma, Boris Johnson permanecerá como líder do partido e terá um ano de imunidade contra novas moções de censura.
Vários deputados do Partido Conservador expressaram as suas preocupações em relação à perda de autoridade de Boris Johnson, devido ao escândalo "Partygate". O relatório acerca das festas realizadas em Downing Street durante o confinamento imposto no Reino Unido devido à pandemia de covid-19 revelou que o primeiro-ministro britânico esteve envolvido nos eventos, desrespeitando as regras decididas pelo seu próprio governo.
Desde a revelação do escândalo Partygate que o primeiro-ministro britânico tem pedido aos deputados que sigam em frente, afirmando várias vezes que não se iria demitir.
As autoridades britânicas anunciaram durante o mês de maio que já teriam sido enviadas várias multas a políticos como Boris Johnson e Rishi Sunak, ministro das Finanças, pelas transgressões feitas durante o confinamento em Downing Street e em Whitehall. Carrie Johnson, mulher de Boris, também foi multada. Em abril, o primeiro-ministro sublinhou que já tinha pago as multas relacionadas com o caso e que queria continuar o mandato que lhe estava destinado.
Steve Barclay, que foi nomeado chefe de gabinete em Downing Street, pediu aos deputados que não "perdessem a metade restante do parlamento com distrações sobre a liderança". "Se continuamos a mudar a nossa direção como um Partido Conservador - e por extensão a do governo e a do país - rumo a um debate de liderança prolongado, enviaremos a mensagem oposta."