Notícia
Bolsas europeias afundam com mercado a temer uma recessão mais profunda
As principais praças europeias seguiam a negociar em forte queda, depois dos Senado norte-americano ter chumbado o plano de salvamento para a indústria automóvel, com os mercados a temerem que a recessão económica mundial se agrave ainda mais. O índice pan-europeu Dow Jones Stoxx 50 tombava 4,26%, para os 2.050,68 pontos.
As principais praças europeias seguiam a negociar em forte queda, depois dos Senado norte-americano ter chumbado o plano de salvamento para a indústria automóvel, com os mercados a temerem que a recessão económica mundial se agrave ainda mais. O índice pan-europeu Dow Jones Stoxx 50 tombava 4,26%, para os 2.050,68 pontos.
Estas quedas surgem depois do Senado norte-americano ter rejeitado o plano de salvamento da indústria automóvel no valor de 14 mil milhões de dólares. A proposta tinha sido aprovada na quarta-feira pelo Congresso e pela Casa Branca, mas ontem não conseguiu alcançar os 60 votos necessários no Senado.
As perdas eram generalizadas, após os índices asiáticos terem terminado a negociação a cair mais de 4% e com os futuros das praças norte-americanas a desvalorizarem mais de 3%.
Hoje, os líderes da União Europeia deverão votar um “plano de relançamento da economia europeia, equivalente a cerca de 1,5% do PIB” dos Vinte e Sete, no valor de 200 mil milhões de euros, mas nem a provável votação deste plano conseguia animar as bolsas do Velho Continente.
O chumbo do plano norte-americano para o sector automóvel está hoje a reflectir-se na cotação dos títulos, com a General Motor a afundarem mais de 40%, depois de já terem tombado mais de 50%, no mercado alemão. A fabricante é mesmo uma das empresas mais penalizadas pelo chumbo do plano, uma vez que a companhia luta pela sobrevivência, ao enfrentar uma grave crise de liquidez.
Ainda no sector automóvel, a Peugeot seguia a desvalorizar 6,33% para os 12,495 euros, enquanto a Volkswagen caía 2,33% para os 298,97 euros.
A pressionar seguia ainda a banca, com o índice do DJ Stoxx 50 para o sector a tombar mais de 6%. O Royal Bank of Scotland recuava 17,25%, enquanto o ING perdia 11,67% e o Crédit Suisse perdia 8,50%, para os 29,48 francos suíços. Já o UBS descia 8,44% e o Banco Santander cedia 7,32% para os 6,33 euros.
Destaque pela negativa ainda para o sector petrolífero, num dia em que o petróleo cai mais de 6%, para os 44,53 dólares por barril no mercado londrino. A Shell recuava 4,84% para 1.712 pence, enquanto a BP caía 3,72% e a Repsol desvalorizava 4,24% para 14,67 euros.
“Os mercados ainda estão a ser guiados pelo medo”, adiantou Robert Drijkoningen, gestor de fundos do ING, em declarações à Bloomberg. “Os mercados estão numa situação horrível e estão numa situação muito elevada de aversão ao risco. O curto prazo é sombrio”, realçou o mesmo responsável.
Veja também:
As cotações dos principais índices
A evolução das acções das bolsas de Espanha, França, Holanda e Alemanha
Estas quedas surgem depois do Senado norte-americano ter rejeitado o plano de salvamento da indústria automóvel no valor de 14 mil milhões de dólares. A proposta tinha sido aprovada na quarta-feira pelo Congresso e pela Casa Branca, mas ontem não conseguiu alcançar os 60 votos necessários no Senado.
Hoje, os líderes da União Europeia deverão votar um “plano de relançamento da economia europeia, equivalente a cerca de 1,5% do PIB” dos Vinte e Sete, no valor de 200 mil milhões de euros, mas nem a provável votação deste plano conseguia animar as bolsas do Velho Continente.
O chumbo do plano norte-americano para o sector automóvel está hoje a reflectir-se na cotação dos títulos, com a General Motor a afundarem mais de 40%, depois de já terem tombado mais de 50%, no mercado alemão. A fabricante é mesmo uma das empresas mais penalizadas pelo chumbo do plano, uma vez que a companhia luta pela sobrevivência, ao enfrentar uma grave crise de liquidez.
Ainda no sector automóvel, a Peugeot seguia a desvalorizar 6,33% para os 12,495 euros, enquanto a Volkswagen caía 2,33% para os 298,97 euros.
A pressionar seguia ainda a banca, com o índice do DJ Stoxx 50 para o sector a tombar mais de 6%. O Royal Bank of Scotland recuava 17,25%, enquanto o ING perdia 11,67% e o Crédit Suisse perdia 8,50%, para os 29,48 francos suíços. Já o UBS descia 8,44% e o Banco Santander cedia 7,32% para os 6,33 euros.
Destaque pela negativa ainda para o sector petrolífero, num dia em que o petróleo cai mais de 6%, para os 44,53 dólares por barril no mercado londrino. A Shell recuava 4,84% para 1.712 pence, enquanto a BP caía 3,72% e a Repsol desvalorizava 4,24% para 14,67 euros.
“Os mercados ainda estão a ser guiados pelo medo”, adiantou Robert Drijkoningen, gestor de fundos do ING, em declarações à Bloomberg. “Os mercados estão numa situação horrível e estão numa situação muito elevada de aversão ao risco. O curto prazo é sombrio”, realçou o mesmo responsável.
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