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Bill Gates pede um "capitalismo criativo"

Bill Gates desafiou as empresas a desenvolverem um "capitalismo criativo" que crie riqueza e ajude os mais pobres. "O capitalismo do século XXI tem que melhorar as vida daqueles que não beneficiam das forças do mercado", defendeu Gates no Fórum Económico

25 de Janeiro de 2008 às 11:16
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Bill Gates desafiou as empresas a desenvolverem um "capitalismo criativo" que crie riqueza e ajude os mais pobres. "O capitalismo do século XXI tem que melhorar as vida daqueles que não beneficiam das forças do mercado", defendeu Gates no Fórum Económico Mundial (FME) de Davos.

Para o fundador da Microsoft as empresas têm de encontrar forma de usar o "poder do mercado para ajudar os mais pobres". "Precisamos de um capitalismo criativo, onde as empresas e as organizações não-governamentais trabalhem em conjunto para criar um sistema de mercado que diminua as desigualdades", defendeu Gates, naquele que é foi o seu último discurso como presidente executivo da Microsoft. Bill Gates vai deixar a empresa que fundou para se dedicar à Fundação Bill e Melinda Gates.

Bill Gates recordou a campanha iniciada há dois anos em Davos pelo vocalista da banda irlandesa U2, Bono. A "campanha vermelha" reuniu empresas como a Converse, a Gap e a Armani. Parte dos lucros destas empresas reverteram para a luta contra a pobreza em África.

Este ano, a campanha conta com mais duas empresas – a Dell e a Microsoft – e espera angariar cerca de 100 milhões de dólares. Por cada computador vendido, as duas companhias comprometem-se a entregar entre 50 e 100 dólares para a "campanha vermelha".

As palavras de Gates contrariam o pessimismo que marca a 38º edição do FME. "O mundo está a melhorar em muitos aspectos", disse o fundador da Microsoft. "A esperança de vida aumentou, e as condições de vida das mulheres e das minorias melhorou", exemplificou Gates.

"Muitas destas melhorias foram conseguidas devido aos avanços no campo da ciência, da tecnologia e da medicina", afirmou.

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